Grupo Hoti Hotéis cresce 32% em 2017
Com 15 unidades hoteleiras em funcionamento, a que se juntará a 16.ª que abrirá até ao final do ano em Moçambique, o Grupo Hoti Hoteis fechará o 2017 com 64 milhões de euros de facturação. Um número que representa um crescimento de 32% face aos valores do ano passado, revelou ao início da tarde o presidente do grupo, Manuel Proença, num almoço informal com jornalistas.
Mas a ambição do grupo não se fica por aqui já que o mesmo responsável tem como objectivo, no final de 2020, chegar aos 100 milhões de euros de facturação. Para lá chegar há todo um conjunto de novas aberturas que estão agendadas de maneira a que na viragem da década o grupo tenha passado dos actuais 2.500 quartos para os 4.000 (e 8.000 camas). Esse crescimento implicará um investimento de 110 milhões de euros até 2020 em oito unidades, que abrirão entre 2019 e 2020.
No próximo ano – quando o grupo completa 40 anos e 20 da construção do seu primeiro hotel construído de raiz para a Expo 98 – será dada continuidade aos projectos de construção que abrem em 2019 (Algarve – Monte Gordo, Braga, Lisboa – Parque das Nações) e 2020 (Lisboa – Rato, Porto – Baixa, Aveiro, Coimbra e Porto – Boavista).
A unidade do Rato, em Lisboa, será a primeira, em Portugal, a nascer sob a marca Innside. Contará com 102 quartos e linhas modernas. «Uma marca que actualmente tem cerca de 30 unidades em países como Alemanha e Inglaterra», conta o presidente do grupo, deixando em aberto a possibilidade de algumas unidades Tryp em Portugal virem a adoptar esta marca.
Já a unidade do Parque das Nações, também em Lisboa, deverá nascer sob a marca Moxy, devendo contar com 220 quartos. Existe um projecto para fazer nascer 150 hotéis na Europa com esta marca vocacionada para Millennials», acrescenta Manuel Proença.
Investimento de 50 milhões em 2017
Foram quatro as unidades que o Grupo Hoti Hotéis abriu ao longo deste ano e que representaram investimentos na ordem dos 50 milhões de euros: a incorporação da nova unidade Star Inn Aeroporto, a aquisição do Meliá Madeira Mare, a aquisição do Tryp Colina do Castelo (Castelo Branco) e o Mozastar Moçambique. Este último, que abrirá até ao final do ano, contará com 173 quartos e localiza-se na zona business de Moçambique. «É a primeira vez que fazemos investimentos fora de Portugal, já que até aqui só tínhamos a experiência de gestão de unidades fora em localizações como Cabo Verde e Guiné», salientou Manuel Proença.
Texto de Maria João Lima