Google é a empresa em que os portugueses mais confiam

Um inquérito realizado pela Deco Proteste mostra que a Google reúne as preferências dos portugueses quando o assunto é confiança em empresas: a tecnológica conquistou 7,4 pontos, numa escala de 1 a 10. Logo depois, surgem a Microsoft (7) e a Volkswagen (6,7).

No sentido inverso, as operadoras de telecomunicações Nos e Nowo apresentam as piores classificações, obtendo 4,9 e 4,1 pontos, respectivamente.

O mesmo estudo, que já tinha sido realizado também em 2016, mostra ainda que, ao nível das instituições, a confiança dos portugueses melhorou. No entanto, a organização de defesa dos direitos dos consumidores diz que “ainda está longe do ideal”.

O ensino público surge destacado no índice de confiança, com a nota mais alta (6,9), à frente do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa (6,7), do Exército (6,6) da Polícia (6,5) e do Serviço Nacional de Saúde (6,3). Segundo a Deco Proteste, a “gestão da pandemia da Covid-19 contribuiu para melhorar a imagem que os portugueses têm das autoridades de saúde”, fazendo com que o SNS passasse de 5,1 pontos em 2016 para 6,3 pontos este ano.

O sistema judiciário, por seu turno, corresponde à instituição nacional em que os portugueses menos confiam (4), sem alterações assinaláveis face ao estudo de 2016. Autoridade da Concorrência (4,4) e Banco de Portugal (4,9) completam o top 3 das instituições com pior imagem.

Rita Rodrigues, head of Public Affairs & Media Relation da Deco Proteste, considera que «uma das razões para a desconfiança parece estar relacionada com a convicção de um elevado número de inquiridos de que estas organizações não são independentes e são permeáveis a interesses de governos ou de grupos económicos, por isso, melhorar o acesso dos cidadãos à informação pode ajudar a mitigar essa desconfiança».

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