Glovo anuncia aquisição do Mercadão

A Glovo anunciou um acordo para adquirir o Mercadão, uma estratégia que visa reforçar a área de Q-Commerce (Quick Commerce, como entregas rápidas, por exemplo).

Simultaneamente, a empresa adquiriu também a plataforma de compras online Lola Market, em Espanha. Estas decisões complementam as recentes aquisições da operação Delivery Hero no Leste Europeu bem como a parceria de 100M€ com a suíça Stoneweg, que actua na área de investimentos imobiliários. Ao adicionar dois novos marketplaces ao seu portfólio, a Glovo afirma reforçar o posicionamento como o principal parceiro on demand para empresas de retalho.

Ambas as marcas vão manter as suas respectivas identidades e serão independentes em relação à Glovo, ficando sob a liderança de Gonçalo Soares da Costa, CEO do Mercadão.

«A Glovo tem uma visão bastante ambiciosa para o futuro das mercearias online e estamos entusiasmados por fazer parte da mesma. Acreditamos que a experiência combinada das equipas do Mercadão e do Lola Market, associada ao alcance internacional da Glovo, vai permitir oferecer um serviço sem igual aos clientes. Estamos bastante entusiasmados e determinados em abraçar este grande desafio», afirma Gonçalo Soares da Costa.

«Vemos um potencial enorme no marketplace de mercearias on-demand e ambas as empresas são fortes players locais nos seus respectivos mercados, dando-nos a oportunidade de fortalecer a nossa oferta de Q-Commerce. Com o Mercadão e Lola Market connosco, podemos construir melhores parcerias com retalhistas, oferecer aos nossos utilizadores a opção de compras planeadas e de abastecimento e oferecer um serviço mais completo. Estas aquisições representam um passo em frente para nós, pois neste momento conseguimos responder a todo o tipo de compras de mercearias, tornando a Glovo uma loja única para compras online destes produtos», sublinha Oscar Pierre, CEO e co-fundador da Glovo,

A Glovo refere que após estas aquisições, a sua posição competitiva na Europa ficará fortalecida em mercados chave. A empresa prevê que a sua área de Q-Commerce alcance 300 milhões de euros de valor bruto de facturação em 2021, esperando mais de triplicar a mesma no próximo ano para mais de mil milhões de euros.

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