Geox quer que roupa transpirável responda por 50% do negócio
Para a Geox, empresa italiana de moda e calçado, o primeiro semestre de 2011 desenrolar-se-á num cenário «difícil em termos de margens, devido ao aumento dos preços das matérias-primas». A antevisão foi feita pelo seu presidente e fundador, Mario Moretti Polegato, em entrevista ao económico Expansión. O responsável acredita, no entanto, ser possível cumprir os objectivos previstos de uma facturação de 865 milhões de euros face aos 850 milhões de euros de 2010.
Desafio para a insígnia é também, e a médio prazo, levar a sua roupa transpirável a responder por uma fatia de 50% do negócio. Representando, em 2004, 12 milhões de euros, a roupa da marca chegou a registar 118 milhões de euros no ano passado. Em Itália equivale já a 25% da facturação, ao passo que no âmbito internacional não chega aos 10%. «Atingir no estrangeiro os mesmos níveis que em Itália já é uma meta importante», assume, Polegato.
A empresa «manterá a sua penetração nos mercados europeus e um crescimento no resto do mundo, onde conta ainda com uma presença mínima e tem, portanto, um forte potencial de desenvolvimento», afirma o seu presidente.
A Geox está a reconstruir a sua presença na Rússia e nos países de Este que sofreram uma desaceleração acentuada devido à crise. Já a Itália, mercado principal para a marca, apresenta «um grande potencial de crescimento de lojas próprias e franchisings», afirma Polegato. A insígnia pretende inaugurar 100 novas lojas este ano, 25 monomarca e 75 em regime de franchising.