Gary Hamel: «Só os fazedores, como Elon Musk, é que mudam o mundo»

«Burocratas e administradores não fazem nada de novo, não mudam o mundo. Só os fazedores é que o conseguem», defende Gary Hamel, um dos maiores consultores de Gestão. Por isso, diz também que é preciso ser humilde, para fazer diferente.

Texto de M.ª João Vieira Pinto

O Wall Street Journal considerou-o “World’s #1 Business Thinker”, e o “Financial Times” descreve-o como um inovador da gestão sem paralelo. Desde há anos que Gary Hamel é retratado como um dos mais influentes especialistas em gestão. Por isso, fazer uma entrevista por Zoom, com aquele que é membro do Hall of Fame da Thinkers50 e o autor mais reimpresso da “Harvard Business Review”, exigiu preparação. Até ao momento em que Gary entrou no ecrã, a partir do Arizona, com um sorriso de tranquilidade a sugerir alguém que nos conhece há anos. Por isso, foi por outros caminhos a conversa com o autor de “Leading the Revolution”, “The Future of Management” (livro empresarial do ano na Amazon), “What Matters Now” e “Humanocracy” – aclamado pelo “Financial Times”, “The Economist” e “Fortune” – a analisar e “criticar” a forma como hoje se lidera, no mundo. Diz que o mais importante para um líder, hoje, é a «humildade», para aprender e se rodear de quem o questione. Além de que advoga peremptoriamente uma mudança radical em relação à forma como vemos os líderes, na organização. «Imagine um líder de pessoas que só o seguem, isso não é ser líder. Ter subordinados não faz de ninguém um líder. Faz de alguém um chefe, um burocrata, mas não um líder. E a maior parte das empresas progressivas com que trabalho percebem esta diferença.»

Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Junho de 2023 da revista Marketeer.

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