Galp Energia com resultado líquido de 359 milhões de euros

“O resultado líquido replacement cost ajustado da Galp Energia foi de 359 milhões de euros, mais 108 milhões do que em 2011. Este aumento deveu-se essencialmente ao incremento da produção de petróleo e de gás natural no Brasil, à evolução positiva das margens de refinação e ao aumento das vendas de GNL no mercado internacional”. A informação é avançada pela Galp Energia que, em comunicado, refere ainda o facto da produção total de petróleo e gás natural ter aumentado 17% face ao ano anterior. Um aumento que se ficou a dever essencialmente ao incremento da produção do Brasil, nomeadamente do campo Lula.

A produção net entitlement, ou seja, aquela a que a Galp Energia tem de facto direito, subiu 49% face aos 12 meses de 2011 devido ao aumento de produção no Brasil, que compensou a diminuição da produção em Angola.

“O resultado operacional a custo de substituição no ano de 2012 foi de 245 milhões de euros, um aumento de 116 milhões de euros face ao ano de 2011, o que se deveu essencialmente ao aumento de 49% da produção net entitlement”, informa a Galp Energia.

Em termos de produção, o gasóleo teve um peso de 33%, seguido das gasolinas e do fuelóleo, que contribuíram com 21% e 22% respectivamente.

O volume de vendas a clientes directos em 2012 diminuiu 5% face a 2011, para 10 milhões de toneladas, o que se ficou a dever, segundo a petrolífera, “ao contexto económico adverso que continua a afectar a procura de produtos petrolíferos na Península Ibérica”.

Já as exportações para fora da Península Ibérica situaram-se nos 3,3 milhões de toneladas, mais 24% que em 2011.

No final de 2012 a Galp Energia contava com 1.486 estações de serviço na Península Ibérica, menos seis do que em 2011, “em resultado do esforço de racionalização e aumento da eficiência da rede”, pode ler-se no comunicado.

No que diz respeito às vendas de gás natural, em 2012 foram de 6,25 bcm (mil milhões de metros cúbicos), um aumento de 17% em relação a 2011 em resultado, principalmente, do aumento dos volumes de GNL vendidos no segmento de trading.

Já as vendas de electricidade à rede, foram de 1.298 GWh, “um aumento de 8% face ao período homólogo de 2011, o que se deveu, sobretudo, à actividade de cogeração de Matosinhos e que produziu energia já em fase de testes, e da cogeração da refinaria de Sines, cuja actividade esteve parcialmente interrompida em 2011”.

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