“Freelancer do Dia CCP by Marketeer”: Nuno Freire
É difícil sobressair por entre dezenas de curriculos. A partir de certa altura, os nomes confundem-se e aquele que poderia ser o par perfeito para um projecto na calha acaba por fugir. Partindo do directório lançado pelo Clube Criativos Portugal (CCP), a Marketeer propõe conhecer melhor alguns dos talentos freelancers nas áreas da criatividade e comunicação.
Nuno Freire (designer e fotógrafo) é o mais recente protagonista da rubrica “Freelancer do Dia CCP by Marketeer”, que apresentará, duas vezes por semana, exemplos de quem decidiu aventurar-se por conta própria.
Qual foi a melhor coisa que já fizeste?
Respondendo muito directamente e sem aprofundar em demasia, talvez tenha sido o colocar a “satisfação” dos meus clientes sempre em primeiro lugar, entregando-lhes a melhor qualidade possível nos trabalhos que faço, independentemente do tipo de cliente ou do volume de negócio que essa empresa tivesse. Claro que todas essas opções trazem consequências menos positivas, mas também trouxeram o factor da “valorização” e da já referida “satisfação” por parte do cliente.
No entanto, conseguir escolher “a melhor coisa” que já tenha feito é sempre uma tarefa complicada, pois considero que, em qualquer projecto que tenha realizado ao longo dos anos, o objectivo é sempre o mesmo: tentar sempre da melhor forma possível desenvolver uma identidade que consiga transformar as potencialidades dos serviços e/ou produtos do cliente, com vista ao crescimento do seu negócio.
Mas respondendo mais directamente à questão, e no âmbito do já referido em cima, creio que a melhor coisa que tenha feito na minha área profissional foi ter ajudado algumas empresas (mercado nacional e internacional) a conseguir ter mais notoriedade no mercado e a aumentar o seu universo de clientes.
Qual é o projecto que queres fazer a seguir?
Embora o web design seja uma área relativamente mais recente no universo dos meus 12 anos como profissional, o design gráfico e a fotografia sempre foram uma imensa paixão para mim. Por isso, considerando que o design gráfico e o web design serão sempre o “core” do meu negócio, talvez gostasse mais de apostar na fotografia em projectos futuros, nomeadamente fotografia de produto, imobiliária e de interiores.
Porque é que te devem contratar?
Pelo meu rigor e profissionalismo, transparência e ética, confidencialidade e pela dedicação a cada projecto e entrega de qualidade. Pela disponibilidade para o cliente e pelo meu conhecimento nas áreas em que exerço actividade. Também pela minha cordialidade e simpatia, e praticidade em termos de projectos e de procedimentos.
Como vês a situação atual que vivemos?
No âmbito da minha área profissional, acredito que o repensar da comunicação, por parte dos criativos e das empresas para com os seus consumidores, terá uma abordagem cada vez mais “humanizada”, direccionando-se para um universo digital de maior amplitude. Uma vez que agora, mais do que nunca, procuram pelas ferramentas que os ajudem a elevar novamente uma economia “ferida” a um patamar mais positivo.
Desde quando és freelancer e porquê essa decisão?
Sou freelancer desde 2008, sendo que em 2012 apresento a marca “mind.art”, que passa a representar a minha identidade como criativo nas áreas do design gráfico – e um pouco mais tarde do web design e da fotografia. A decisão de trabalhar como profissional na área criativa, e acima de tudo para mim mesmo como freelancer, surge da imensa paixão que sempre tive desde muito novo pelo mundo das artes em geral.
Sempre gostei muito de pintura, de ilustração, de cinema e de fotografia. Tentei de alguma forma fazer e trabalhar naquilo que realmente gosto e me dá prazer. E se puder ajudar os meus clientes a potenciarem os seus negócios ou empresas, melhor ainda!
Quais as vantagens e desvantagens de ser freelancer?
Claro que a grande vantagem de ser freelancer é sermos donos de nós mesmos, enquanto profissionais, na medida em que sou eu que faço os meus horários e só tenho de “responder” aos meus clientes, gerindo os seus projectos da melhor forma possível. Ou seja, sou eu que decido tudo em relação a tudo.
Mas nem sempre é vantajoso ter estas regalias todas, pois como tenho de ser eu a fazer tudo sozinho, acabo por ser o criativo mas também o comercial, o marketeer, o gestor de projectos, o contabilista e administrativo, o consultor visual, o director criativo, o designer sénior, o web designer, o fotógrafo e o editor. Mas o facto é que ao final do dia é muito gratificante!
Para conhecer melhor Nuno Freire: