Foi com os nossos clientes que celebrámos os 50 anos
Este ano o Recheio Cash & Carry celebra o 50.º aniversário. E tem sido um ano em pleno, com a abertura de uma nova loja em Cascais, com a fasquia das 500 lojas Amanhecer ultrapassada e com o retomar de duas iniciativas que tinham sido interrompidas pela pandemia: o Arraial e as Viagens Recheio.
Uma nova loja que alia sustentabilidade, conveniência e que está adaptada para a transformação que os negócios dos clientes têm tido nos últimos tempos. São estas as pedras basilares da mais recente aposta do Recheio, que abriu em Setembro, em Cascais, o seu 40.º espaço. Mas há mais novidades. Acompanhe-as numa conversa com Vanessa Silva, directora de Marketing do Recheio.
Que iniciativas estão a marcar as celebrações do 50.º aniversário do Recheio?
No Recheio vivemos da proximidade com os clientes e foi com eles que celebrámos os 50 anos. Acredito que esta relação de proximidade é a fórmula para o nosso sucesso, que se traduz no facto de sermos o grossista líder de mercado em Portugal. 2022 tem sido também um ano em que a pandemia começou a dar algumas tréguas, depois de dois anos em que os negócios dos nossos clientes, sobretudo os do Horeca, estiveram muito condicionados e em que as iniciativas que costumamos desenvolver com eles estiveram também muito limitadas.
Nesse sentido, este ano tem sido de grande celebração e de reencontros. No ano em que estamos a celebrar os 50 anos voltamos a estar próximos dos nossos clientes e também das suas famílias – uma parte considerável dos seus negócios é de base familiar –, uma vez que retomámos duas iniciativas muito valorizadas: o Arraial e as Viagens Recheio.
O Arraial, que tradicionalmente acontece em Braga e que é direccionado para os clientes dessa zona, manteve-se na cidade, mas este ano alargámos o espectro a mais sete lojas do Norte do País e também aos nossos colaboradores. Tivemos mais de 6500 pessoas a festejar connosco, no Altice Forum Braga! As Viagens Recheio são outro ícone e este ano estão de volta. Em Novembro, vamos levar os nossos clientes a Nova Iorque e Punta Cana.
E, claro, tenho que assinalar a inauguração da nossa nova loja de Cascais, que serve os nossos clientes de Cascais, de Oeiras e de Sintra. É um enorme marco de 2022 e diz muito sobre a nossa capacidade de, com uma história de meio século, sermos modernos, do ponto de vista da tecnologia, do trabalho que realizamos pela sustentabilidade e das inovações que vamos desenvolvendo para acompanhar a evolução dos negócios.
O que diferencia esta nova loja de Cascais das outras?
Esta é a nossa 40.ª loja e veio reforçar a inovação e a liderança do Recheio no segmento cash & carry em Portugal. É uma loja com mais de 7000 metros quadrados, que alia sustentabilidade – com sistemas de optimização da energia, da água e dos resíduos – e conveniência e que, como referi, está adaptada para a transformação que os negócios dos nossos clientes têm tido nos últimos tempos, com o reforço da oferta de refeições prontas ou pré-preparadas, por exemplo.
Pela conveniência acrescida, saliento a área de fruta e legumes com ingredientes frescos e pré-preparados, a enorme variedade disponível na peixaria e o serviço de corte à medida do nosso talho.
Destaco também a grande garrafeira de excelência, o “mixology bar”, onde são feitas sugestões de preparação e de apresentação de bebidas e aconselhamento, e a cozinha criada em espaço de loja onde os nossos chefs apresentam soluções inovadoras, sugestões de empratamento e o sortido disponível para compra e encomenda.
A nova loja de Cascais demonstra ser uma forma de responder às alterações que os negócios dos vossos clientes têm vivido. Existem mais exemplos dessa adaptação?
Sem dúvida. Destaco, em primeiro lugar, o crescimento da nossa área de meal solutions, que disponibiliza refeições ou ingredientes pré-preparados de elevada qualidade, desenvolvidos por chefs e nutricionistas e preparados nas nossas cozinhas centrais, de acordo com padrões certificados e tecnologias inovadoras. As refeições prontas estão já a ser servidas a colégios, hotéis, eventos e restaurantes. Este serviço traz uma importante mais-valia, por permitir uma redução de custos fixos e despender menos tempo em alguns processos que lhes trazem pouco valor acrescentado e, numa altura em que se sente alguma pressão no mercado de trabalho, isto torna-se ainda mais relevante.
Temos também vindo a fazer uma aposta clara na área do vinho – como a loja nova bem demonstra – e temos vindo também a posicionar-nos como distribuidores no canal Horeca, conferindo aos produtores nacionais uma oportunidade para chegar a este canal, que ganha também excelentes propostas de valor.
No nosso sortido e na nossa marca própria, temos vindo a diversificar a oferta, dando resposta à crescente procura por artigos de alimentação saudável, pelos chamados free from, e por as alternativas vegetarianas e flexitarianas.
São, sem dúvida, tempos de grandes mudanças e a nossa experiência acumulada de 50 anos dá-nos a capacidade e a agilidade para conseguir acompanhar estas mudanças.
No ano passado o Recheio foi distinguido pelo IEFP com a Marca Entidade Empregadora Inclusiva. Qual a relação do Recheio com a empregabilidade inclusiva?
O nosso trabalho na área da inclusão é, de facto, um enorme motivo de orgulho. Quem visitar as nossas lojas vai-se aperceber facilmente de como a inclusão é natural no dia-a-dia das nossas operações. Esta distinção do IEFP ao Recheio – também atribuída à holding da Jerónimo Martins – é para nós uma grande honra e foi também um justíssimo tributo aos nossos colaboradores que actuam como tutores destes colegas.
O nosso trabalho de inclusão deriva fundamentalmente do Programa Incluir, que o grupo criou em 2015 com vista à promoção da empregabilidade de grupos de pessoas em situação de desvantagem no acesso ao mercado de trabalho, com destaque para pessoas com deficiência, migrantes, refugiados e pessoas em situação social de risco.
Entre as iniciativas desenvolvidas, em que o Recheio participa activamente, destaco os dois Centro Incluir criados em Lisboa e no Porto em Dezembro do ano passado e em Julho deste ano. Estes Centros têm como finalidade recrutar, formar e desenvolver pessoas com deficiência ou incapacidade e, assim, potenciar o seu acesso ao mercado de trabalho. Os colaboradores são posteriormente integrados nas insígnias do grupo em Portugal, incluindo o Recheio.
A vossa insígnia Amanhecer celebrou o seu 10.º aniversário no ano passado e este ano já ultrapassou a barreira das 500 lojas. Quais têm sido os factores de sucesso para o crescimento da insígnia?
À semelhança do Recheio, acho que o maior factor de sucesso é mesmo a proximidade que temos com os nossos parceiros.
O Amanhecer é um conceito que fomenta o empreendedorismo dos portugueses. Nasceu num período de crise económica, em 2011, e sentimos sempre que esta modalidade, em que os parceiros mantêm a autonomia mas contam com a partilha do nosso know-how, com a gestão da comunicação e com uma Marca Própria, que já conta com mais de 1200 referências e com vantagens exclusivas, representa uma grande oportunidade.
Este negócio é muito exigente, trabalha-se com margens baixas, lidamos diariamente com alimentos, o que por si só já representa um grande desafio, e haver uma estrutura robusta e sempre disponível, com uma experiência de 50 anos, é certamente muito importante para os nossos parceiros. A prova disso é que a grande maioria das nossas parcerias é de longa data e temos parceiros que cresceram ao nosso lado, criando eles próprios uma rede de lojas Amanhecer ao longo dos anos. Alguns já têm mais de 10 lojas Amanhecer.
O que levou o Amanhecer a renovar a imagem este ano?
O retalho tradicional, apesar do nome, tem vindo a mudar bastante. Com esta nova identidade, quisemos mostrar que estamos a acompanhar essa mudança, apresentando uma marca que ficou mais jovem e vibrante, posicionando as lojas Amanhecer como lojas tradicionais, mas que, ao mesmo tempo, estão abertas à mudança e ao desenvolvimento. A nova tonalidade de vermelho, agora mais intensa, irá dar mais vida às lojas, juntamente com o tipo de letra arredondado, que transmite uma mensagem de proximidade e dá garantia de confiança.
Esta nova identidade resulta de uma evolução da marca, que vai manter muitos dos códigos já estabelecidos, até porque há um património de mais de dez anos que foi construído. De que forma vão implementar a nova imagem nas lojas? A renovação será feita de forma gradual. Começámos pelas lojas inauguradas e remodeladas em Setembro, e até ao final do ano contamos ter mais de 50 lojas já com a nova identidade.