Fidelidade: A vida é um projecto magnífico…

O termo Longevidade é usado cada vez com maior frequência e está na ordem do dia.

Seja em Portugal, na Europa ou no mundo, o aumento da esperança média de vida é uma realidade incontornável e duradoura, trazendo consigo preocupações e alterações significativas à sociedade, tal como a conhecemos hoje. Apesar da esperança média de vida à nascença em Portugal ser uma das mais elevadas da Europa, Portugal é também um dos países europeus com menos anos de vida saudáveis e onde este gap mais se faz sentir.

Neste contexto, falar de Longevidade torna-se cada vez mais relevante e urgente.

Existe, contudo, alguma confusão entre o que é a Longevidade e o que é o Envelhecimento Activo. O Envelhecimento Activo procura optimizar oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objectivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem, tal como divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Já a Longevidade começa muito antes disso, começa no dia em que nascemos. Desde o momento em que nascemos, começamos a envelhecer e esse percurso de vida é precisamente a nossa Longevidade. Longevidade não é ser sénior, mas sim todo o caminho que engloba as diversas etapas da nossa existência – desde a juventude até à terceira idade.

Reconhecendo e valorizando a importância da Longevidade, a Fidelidade coloca-a no cerne da sua estratégia organizacional, demonstrando o seu compromisso em reforçar o propósito da empresa de se posicionar como o parceiro de uma vida.

Com esta finalidade e percebendo o valor imenso e a necessidade de conhecer aprofundadamente as pessoas nas várias fases da sua vida, a Fidelidade decidiu realizar um estudo qualitativo para cada um dos grandes targets da Longevidade – os Seniores de Hoje e os Seniores de Amanhã.

Ambos os estudos tiveram como objectivo perceber comportamentos, o dia-a-dia, as preocupações, motivações e a preparação que cada pessoa faz (e tinha feito) para uma vida cada vez mais longa. Para garantir que as respostas obtidas não eram condicionadas, não foi estabelecida ligação com seguros.

Destacando neste artigo o estudo de Seniores de Hoje (pré-seniores e seniores), este incluiu vários focus groups e entrevistas etnográficas a pessoas entre os 55 e os 80 anos, em diversas zonas geográficas do País.

A primeira grande conclusão é que a partir dos 55 anos é possível identificar não apenas duas fases distintas (pré-Seniores e Seniores), mas sim quatro fases claramente diferenciadas. Estas diferem não só em termos de comportamento diário, mas também em preocupações, prioridades, padrões de consumo, actividades de lazer, interacção com a tecnologia, poupança e disponibilidade financeira.

“OS AINDA SOBRECARREGADOS”

Dos 55 aos 59 encontramos “Os Ainda Sobrecarregados”, na sua maioria ainda com filhos dependentes, sejam eles adolescentes ou já adultos em início de vida.

O seu dia-a-dia é passado a trabalhar e a vida é ainda em função da família, seja em termos de preocupações como também de prioridades. Têm pouca disponibilidade financeira, uma vez que ainda estão a pagar a casa e têm as despesas dos filhos que, por não serem independentes, precisam da ajuda dos pais. Têm uma vida social reduzida e o pouco tempo livre é passado em família, a tratar de tarefas domésticas e a ver pontualmente uma série.

Nesta faixa etária, começam a surgir os primeiros alertas na saúde, que podem ser motivo de preocupação. A tecnologia é algo natural e que faz parte do seu dia-a-dia, seja no contexto profissional ou pessoal.

“A PRÉ-REFORMA”

Dos 60 aos 64 entramos na “Pré-Reforma”. Este período é marcado pelo início de uma estabilidade e alívio financeiro, decorrente da saída dos filhos de casa e o fim de compromissos de crédito. Contudo, surgem também os custos com os pais. Embora continuem a trabalhar, começam a encarar o trabalho de maneira diferente, sentindo que já cumpriram o seu papel e que agora a prioridade é a família, em especial os netos. Este é também o momento em que começam a planear activamente a próxima etapa da vida – a reforma. Também por este motivo a preocupação com a saúde, alimentação e exercício físico aumenta, pois há um desejo de manter a boa forma para desfrutar plenamente da fase seguinte. Embora evitem pensar nos problemas de saúde ligados ao envelhecimento, começam a surgir as primeiras preocupações com a adaptação da casa, para torná-la mais prática, bem como alguma insegurança relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). O tempo livre é dedicado a fazer planos para o futuro, pesquisar sobre novos interesses e a cuidar de si próprios, seja através do exercício físico ou contacto com a natureza. A tecnologia é vista como um facilitador nesta fase da vida, ajudando-os no trabalho, nas suas actividades e interesses.

“A IDADE DOURADA DA REFORMA”

Dos 65 aos 74 entramos na “Idade Dourada da Reforma”, um período em que o “eu” predomina. Nesta fase, a ênfase está no presente e não tanto no futuro. As pessoas deste grupo etário anseiam por viver aquilo que sempre sonharam, experiências que nunca tiveram oportunidade de realizar antes, e reconhecem que agora é o momento ideal para isso, impulsionadas pela disponibilidade financeira. Após anos dedicadas aos filhos, aos netos, ao pagamento de créditos e a uma vida geralmente mais atribulada, sentem que chegou finalmente a hora de se dedicarem a si! Na “Idade Dourada da Reforma”, observa- se uma maior variedade de perfis (personas), resultado da diversidade de sonhos e aspirações desta faixa etária, com uma preocupação constante em manter-se activos e ocupados.

O quotidiano é repleto de actividades, em parte devido ao receio da solidão, desde a participação em cursos para aprender algo novo, voluntariado, envolvimento em associações, até à prática regular de exercício físico. Também há quem aproveite esta fase para viver os netos como nunca teve tempo de viver os filhos, tornando-se uma presença indispensável na vida destes, ajudando com os trabalhos de casa ou no transporte e acompanhamento nas diversas actividades. Mesmo os que preferem permanecer mais em casa mantêm-se activos, dedicando o seu tempo a hobbies como costura, criação de pequenos objectos de artesanato para venda ou cuidando de um jardim.

Este grupo etário demonstra um compromisso significativo com a manutenção da sua autonomia e independência, sendo particularmente vigilante em relação à sua saúde física e mental. Isto traduz-se numa crescente valorização da actividade física e numa abordagem mais saudável e consciente à alimentação, para que os sustos de saúde do passado sejam controlados. A saúde mental é uma preocupação, especialmente no que toca à potencial perda de actividades cognitivas. Surge assim a importância da manutenção de um propósito de vida, como algo de extremo significado nesta etapa.

“OS DESAFIOS DO ENVELHECIMENTO”

Por fim chegamos aos +75 e “Aos Desafios do Envelhecimento”. Nesta fase começam as perdas, dos amigos e companheiros de vida, circunstâncias que tendem a intensificar os receios e preocupações inerentes a esta faixa etária. A perda da autonomia e da capacidade cognitiva, assim como a angústia de se tornarem um encargo para os outros, são preocupações constantes para pessoas acima dos 75 anos. Muitos procuram manter-se activos, participando em actividades que valorizam, como universidades seniores e associações, evitando o isolamento social. A atenção à saúde torna-se ainda mais rigorosa, com a consciência clara de que esta é um pilar fundamental para a manutenção da autonomia. Há uma preferência por manter médicos de longa data, nos quais depositam maior confiança. O medo da perda de independência e da possibilidade de se tornarem um fardo para os filhos leva ao surgimento de preocupações financeiras, questionando se as economias acumuladas serão suficientes para enfrentar os desafios futuros.

Em todas estas faixas etárias, foram também identificados alguns comportamentos comuns. Um aspecto a salientar é que, em nenhuma destas fases, as pessoas se consideram velhas ou querem ser tratadas como tal. Sentem que têm um espírito mais jovem do que os seus pais tinham com a mesma idade, além de serem mais informadas. Há também um reconhecimento unânime de que deveriam ter-se preparado melhor para esta etapa da vida, mas não o fizeram devido a outras prioridades. Existe uma percepção bastante negativa em relação aos lares, frequentemente vistos como um caminho sem volta e manifesta-se um forte desejo de permanecer o máximo de tempo possível na própria casa, com qualidade de vida, ou em residências assistidas onde possam conviver com os amigos.

O NOSSO COMPROMISSO 60+

Com base no profundo entendimento adquirido sobre as necessidades e expectativas das pessoas nas suas diferentes fases de vida, e alinhada com o seu propósito de ser o parceiro de uma vida, a Fidelidade tem intensificado o seu compromisso para com o segmento 60+.

Através da oferta 60+, a empresa fortalece o seu posicionamento, centrando-se em quatro pilares fundamentais: Saúde, Poupança, Património e Assistência.

Na Saúde, além da gama Multicare 60+, a Fidelidade e a Multicare têm apostado na prevenção e adopção de comporta mentos saudáveis promovendo check-ups regulares gratuitos e lançando programas como o Multicare Vitality, que recompensa os clientes pela prática de exercício físico e hábitos saudáveis. Em 2023 lançou também o produto Fidelidade Acidentes Pessoais 65+, um seguro que protege em caso de acidente que provoque lesões corporais como fracturas ou queimaduras, assegurando apoio doméstico, médico e financeiro, para que o impacto na liberdade das pessoas seja o menor possível.

Sendo a Poupança um pilar fundamental para fazer face ao desafio de uma vida cada vez mais longa, a Fidelidade tem vindo a apostar no Fidelidade Savings, disponibilizado através da App MySavings no PPR Evoluir, um Plano Poupança Reforma que acompanha o cliente durante o seu percurso de vida, com um nível de risco adequado aos seu perfil e necessidades. Está também a lançar um novo produto especialmente a pensar nos clientes 60+ com PPR – o Fidelidade PPR Complemento, um plano pensado para quem tem um PPR, permitindo receber uma renda mensal e continuar a investir com o valor remanescente.

Para acompanhar as inúmeras fases da vida e as necessidades que vão surgindo, a Fidelidade tem o Proteção Vital da Família, um produto com vários serviços de assistência que evoluiu com a família, respondendo às necessidades de protecção de cada pessoa, nas diferentes etapas da sua vida.

Adicionalmente, para ir ao encontro da vontade dos seniores de permanecerem na sua casa o máximo de tempo possível, com qualidade de vida, a Fidelidade lançou recentemente uma nova solução que, não sendo um seguro, reúne um conjunto integrado de serviços especializados, tais como companhia e estímulo cognitivo, transporte (entre outros), procurando acompanhar a jornada sénior em todas as suas fases: Sofia – O nome de quem sabe.

A Fidelidade acredita na “urgência de cada pessoa abraçar a sua Longevidade, tornando a sua vida um projecto magnífico de gerir”, visão reflectida no Manifesto, disponível em fidelidade. pt (https://www.fidelidade.pt/PT/a-fidelidade/longevidade/ nosso-manifesto/Paginas/default.aspx).

Esta visão ref lecte um esforço contínuo de entender as pessoas e de dar resposta às necessidades específicas de cada etapa da sua vida, cumprindo o propósito de ser um parceiro confiável e abrangente ao longo de toda a jornada de Longevidade – de ser o parceiro de uma vida.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Seguros”, publicado na edição de fevereiro (n.º 331) da Marketeer.

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