“Cocó do cão não fica no chão”, lembra nova campanha

Vai passear o seu cão e nem sempre lhe apetece apanhar os dejectos? A nova campanha da Associação Limpeza Urbana – Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis (ALU) quer contrariar esta acção (ou a falta dela), para que as ruas e parques públicos fiquem mais limpos.

Os dejectos caninos são um dos principais problemas de limpeza urbana identificados pelos municípios portugueses, de acordo com o inquérito realizado no âmbito do estudo “Importância e impacto do sector da Limpeza Urbana em Portugal”, apresentado em 2021 pela ALU.

Além da questão visual, as fezes caninas podem acarretar problemas de saúde pública, com a propagação de doenças nos seres humanos e ainda problemas ambientais, com a contaminação do solo e da água.

«Os gestores públicos debatem-se com o problema dos dejectos caninos nas cidades desde o século XIX, quando um maior número de pessoas começou a ter animais de estimação nas suas habitações. Apesar das campanhas de sensibilização e outras medidas coercivas que foram sendo implementadas, a verdade é que, hoje, este continua a ser um problema de cidades como Paris, Londres, Nova Iorque ou qualquer cidade portuguesa», comenta, em comunicado, Luís Almeida Capão, presidente da Direcção da ALU.

Águeda, Braga, Cascais, Castelo Branco, Lagos, Loulé, Mafra, Viana do Castelo e Vila Franca de Xira são os municípios envolvidos. Esta campanha foi desenvolvida pela própria ALU, sendo personalizada para cada uma das localidades. Está patente em formatos digitais, mupis, outdoors, dispensadores de sacos para a colocação de dejectos caninos, transportes públicos, entre outros.

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