Espaços ao ar livre, brunchs e sushi: estas tendências marcaram a gastronomia em 2022

Espaços ao ar livre e brunchs estão entre as principais tendências gastronómicas registadas pela Zomato ao longo do ano de 2022. Os portugueses demonstraram a sua clara preferência por terraços, rooftops e esplanadas e ainda pela refeição que se pode ter a qualquer hora do dia e que calha sempre bem.

A plataforma revela ainda que os portugueses parecem estar cada vez mais preocupados com a saúde e procuram mais opções saudáveis, sustentáveis ou com mais opções veganas ou vegetarianas, com um aumento de 32% face a 2021.

O sushi leva o primeiro lugar nas pesquisas e também no Delivery. A comida vegan e a saudável fecham o pódio das pesquisas dos utilizadores na categoria de entregas ao domicílio. Em 2022 houve também um aumento significativo no que toca a reservas e às opiniões dos utilizadores. Estes dados demonstram que o hábito de reservar mesa, adquirido durante a pandemia, veio para ficar, sendo que o maior número de reservas é feito ao jantar, nos últimos dias da semana.

No que toca ao futuro, Mariana Boavida, head of PR & Marketing da Zomato, revela que o Delivery se instalou e que veio para ficar. Não para tirar lugar ao “ir comer fora”, mas como complemento da experiência gastronómica dos foodies portugueses.

Além disso, os dados recolhidos deixam ver que os utilizadores procuram cada vez mais informações e opiniões de referência antes de marcar mesa num restaurante. Os olhos também comem e, como tal, é cada vez mais importante o conteúdo vídeo e o cuidado com a imagem que os restaurantes devem ter para se destacar num mundo de opções.

«2023 será certamente um ano desafiante no sector Food Tech e sabemos que estaremos pronto(a)s para o que isso acarreta. Sabemos que as tendências vegan e sustentável vieram para ficar e queremos continuar a traçar o nosso caminho com foco em acções que defendam, divulguem e a lancem práticas que diminuam o desperdício e fomentem um maior cuidado com os alimentos e produtos nas cozinhas portuguesas, apelando a práticas com cada vez menos impacto ambiental», afirma, em comunicado, Mariana Boavida.

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