DIGI acumula 400 reclamações no Portal da Queixa em dois meses de operação

A recém-chegada a Portugal DIGI, que entrou no mercado português em novembro, já soma 400 reclamações no Portal da Queixa, com a qualidade do serviço e as falhas técnicas a liderarem as insatisfações dos consumidores. O serviço de Internet é o principal foco das queixas, representando 56,9% dos casos reportados.

A chegada da operadora de telecomunicações, com preços consideravelmente mais baixos e quase sem fidelização, agitou o mercado das telecomunicações em Portugal, levando as principais operadoras a reforçarem as suas ofertas low cost. Contudo, dois meses após o início das operações, os consumidores queixam-se de problemas significativos. Desde a primeira reclamação registada, em janeiro de 2023, a marca já acumula 506 queixas, inicialmente relacionadas com a instalação de infraestruturas.

Entre os principais motivos de insatisfação, destacam-se a qualidade do serviço (34,6%), com queixas sobre falhas técnicas, interrupções ou desempenho abaixo do esperado; problemas na instalação (19,7%) relacionados com atrasos ou dificuldades na instalação dos serviços contratados; portabilidade (17,7%), em que os atrasos ou falhas na transferência de números entre operadoras são destacados; apoio ao cliente (13,4%) com insatisfação no atendimento, incluindo demora e falta de soluções; e a entrega de cartões SIM (12,5%) com atrasos ou ausência na entrega dos mesmos.

A análise geográfica revela que as reclamações se concentram principalmente em Lisboa (29,8%), Porto (19,9%), Setúbal (12,9%), Braga (7,8%) e Coimbra (5,6%). Ainda assim, e apesar das críticas, a DIGI ocupa o quarto lugar no Índice de Satisfação na categoria de Operadoras de TV, Net e Telefone Low-Cost, com uma pontuação de 53,1 em 100. O índice reflete a preocupação da marca em responder às reclamações, evidenciada por uma Taxa de Retenção de Clientes de 76,9%.

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