Depois das redes sociais, Lush diz adeus à Meta e Google

A marca de cosmética Lush abriu “guerra” contra as gigantes tecnológicas, em favor de comunidades open-source e “espaços digitais mais éticos”, como o metaverso. Na mira está a Meta e a Google.

Esta decisão chega depois de um estudo da Lush revelar que pouco mais de metade dos inquiridos (52%) acredita que a Google e a Amazon são fontes confiáveis de informação. Além disso, 57% sente que grandes marcas e empresas dominam a tecnologia e a cultura online e 55% quer que as gigantes tecnológicas tenham menos poder e controlo no mundo digital.

Assim, a Lush implementou uma política open-source, fazendo uso de tecnologia em código aberto em tudo o que a empresa projecta, constrói e lança. «O open-source sempre fez parte do nosso negócio e esta decisão só vem reforçar a nossa posição numa altura em que caminhamos para um mundo dominado pela tecnologia. Queremos avançar e afastarmo-nos da Web2 em direcção à Web3 o mais rapidamente possível», afirma, citada pelo Marketing Interactive, Annabelle Baker, directora da Lush.

Em Novembro de 2021, a marca anunciou a sua saída das redes sociais como forma de alertar para o problema que estas plataformas podem representar em termos de saúde mental. “Não pediríamos aos nossos clientes para se encontrarem connosco num beco escuro e perigoso – mas algumas plataformas de social media começam a parecer-se com locais aos quais ninguém deve ser encorajado a ir”, referia a Lush à data, em comunicado.

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