Delta Cafés é a empresa mais atractiva para trabalhar em Portugal. Conheça o top 10
A Delta Cafés é a empresa mais atractiva para trabalhar em Portugal, conclui o estudo “Randstad Employer Brand Research” da empresa especializada em recrutamento e formação. A Farfetch e a Bosch entram para o top 3, com uma subida de oito e 15 lugares, respectivamente.
No top 10 ficam ainda a Nestlé, a Hovione, a Siemens, o Banco de Portugal, a RTP, a The Navigator Company e o Volkswagen Group Services. Os sectores mais atractivos para trabalhar, por sua vez, são Saúde, IT, Consultoria e Telecomunicações, Automóvel, Turismo, Desporto e Entretenimento, FMCG e Indústria Alimentar, Banca e Serviços Financeiros, Indústria, Aviação, Costumer Care e Shared Services e Serviços.
«Os últimos anos fizeram com que as pessoas colocassem em perspectiva a sua vida e passassem a olhar para o emprego com outros olhos. E os resultados deste ano são já reflexo do efeito que os últimos eventos, a nível económico e social, tiveram em todos nós, dando destaque a marcas que se mostraram muito activas e próximas dos seus colaboradores, como é o caso da Delta Cafés», afirma, em comunicado, José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal.
Estes resultados foram obtidos através de um inquérito realizado online em Janeiro a 4997 indivíduos (profissionais activos, desempregados e estudantes), percebendo-se quais são os diversos factores que levam os trabalhadores portugueses a optar por esta ou aquela empresa e quais as características mais importantes.
Assim, entre os factores mais valorizados numa empresa por quem procura emprego estão o salário e benefícios (72%), mas também o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (67%) e o bom ambiente de trabalho (67%). De destacar que, em 2022, estes factores assumem maior preponderância do que em anos anteriores: em 2021, salário e benefícios representavam 71%, equilíbrio vida profissional e pessoal 66% e bom ambiente de trabalho 65%.
Para 81% dos inquiridos, é também considerado muito importante que a empresa onde trabalham lhes ofereça oportunidades de upskilling e reskilling, uma média muito superior à europeia (59%). Este critério assume uma maior relevância para a geração mais nova (18-34 anos: 85%) e com maiores habilitações literárias (84%).
No que ao trabalho remoto diz respeito, apenas 38% dos trabalhadores nacionais trabalha a partir de casa – em 2021, esta percentagem era de 52%. São principalmente as mulheres (40%) e aqueles com maiores habilitações literárias (48%) que optam por esta solução. Por outro lado, para 32% dos colaboradores, trabalhar remotamente é impossível ou não permitido.