CR7 superou a marca de 850 golos na sua carreira! Conheça os 10 maiores goleadores da história

Cristiano Ronaldo comemorou recentemente o seu 850.º golo, no jogo do Al Nassr contra o Al Hazem. Saiba quem o acompanha na lista dos 10 maiores goleadores da História do futebol.

Cristiano Ronaldo assinalou o seu 850.º golo oficial numa partida da Liga Saudita, ao serviço do Al-Nassr, contra o Al Hazem. De acordo com o MaisFutebol, CR7 até ofereceu a camisola dos 850 golos ao compatriota Tozé, ao serviço do Al Hazem.

A verdade é que tudo mudou no Al-Nassr com a chegada de CR7, inclusive as odds desportivas de apostas. A presença de um jogador com a experiência e faro de golo como Ronaldo aumenta naturalmente as probabilidades de vitória da equipa.

De acordo com o site Olympics e num artigo datado do início de outubro, Ronaldo marcou 31 golos em 36 jogos disputados ao serviço dos sauditas. O rácio melhora quando se trata da Liga Saudita, com CR7 a apresenta 24 golos em 24 jogos. Sendo óbvio que Ronaldo não joga sempre, o facto é que quando Ronaldo é convocado as odds de o Al Nassr marcar aumentam consideravelmente. Aos 38 anos, é obra.

Os 10 melhores goleadores de sempre

Há muito que CR7 entrou na lista dos 10 melhores goleadores de sempre, mas quem são eles exatamente? Não é fácil dar uma resposta consensual e as odds sugerem que nunca será, pois os critérios são flexíveis e podem ser mudados a favor de A ou B.

No Brasil ninguém duvida que Pelé marcou mais de 1000 golos, mas a nível internacional isso não costuma ser tido em conta, pois muitos desses golos aconteceram em competições amadoras ou particulares.

Considerando o nível de estabilidade, consistência e revisão por um colégio alargado de redatores na Wikipédia em inglês, trazemo-la como fonte desta lista, e por ordem crescente.

Abe Lenstra, 624 golos

Jogando exclusivamente nos Países Baixos na sua longa carreira, entre 1937 e 1960, Lenstra tornou-se um símbolo do Heerenveen. As odds de apostas da seleção nacional também teriam beneficiado com a sua presença, caso existissem apostas desportivas na altura; Lenstra marcou 33 golos com a camisola laranja.

Joe Bambrick, 629 golos

Se tivéssemos de apostar, as odds sugerem que o leitor talvez nunca tenha ouvido falar nem em Lenstra, nem em Joe Bambrick. Este é um problema habitual das listas de maiores marcadores; é difícil incluir os futebolistas da primeira metade do século XX. Mas é injusto não fazê-lo. De origem norte-irlandesa, Bambrick atuou em clubes irlandeses e ingleses entre 1926 e 1943.

Gerd Müller, 634 golos

O “bombardeiro” já é mais conhecido! Fez a maior parte da sua carreira no Bayern Munique, até concluir com três temporadas nos Estados Unidos, ao serviço dos Fort Lauderdale Strikers. Foi um nome incontornável da seleção da Alemanha Ocidental, tendo marcado o golo da vitória na final de 1974.

Jimmy Jones, 648 golos

Outro nome pouco conhecido, Jones encerrou a sua carreira no ano em que Müller começou a sua, em 1974. O facto de ter jogado apenas em clubes da Irlanda e da Irlanda do Norte contribui para o seu fraco reconhecimento internacional, bem como por ter nascido num país — Irlanda do Norte — com odds fracas de sucesso numa competição internacional de seleções, ao contrário de Müller.

Josef Bican, 722 golos

O jogador austro-checo é dos nomes mais controversos entre os aficionados das estatísticas e história do futebol. As convulsões políticas dos seus países (nasceu em Viena, capital do antigo Império Austro-Húngaro, mas filho de pais checos, tendo ido viver para a Checoslováquia, depois absorvida pela Alemanha Nazi) dificultam imenso a contabilização dos seus golos. É a própria Wikipédia que dá voz à alegação da RSSSF, fundação privada de estatísticas do futebol: existem fortes odds de que Bican terá marcado 950 golos em vez dos 722 que se lhe consegue atribuir com certeza total. Bican jogou entre 1931 e 1955 e certamente nasceu na época errada.

Ferenc Puskás, 724 golos

O famoso astro húngaro-espanhol jogou entre 1943 e 1966 e a sua presença elevou imenso as odds de sucesso quer da seleção húngara (para a qual deixou de jogar depois de 1956) quer do Real Madrid, ao serviço do qual ganhou três Taças dos Clubes Campeões Europeus.

Romário, 755 golos

O baixinho infernal foi um verdadeiro trota-mundos, jogando em latitudes tão díspares como a Europa (onde “fez” o seu nome no PSV Eindhoven e Barcelona), no seu Brasil natal e com passagens pelo Médio Oriente e Estados Unidos. Foi campeão mundial em 1994.

Pelé, 762 golos

Ao contrário de Romário, o estável e sólido Pelé jogou apenas no “seu” Santos e encerrou a carreira nos Estados Unidos, no New York Cosmos. Vinte anos de carreira (1957-77) e três títulos mundiais pelo Brasil solidificam o seu estatuto como um dos melhores de sempre.

Messi, 821 golos

Qualquer equipa que conte com “La Pulga” vê as suas odds de apostas subirem imediatamente. Apenas na Champions League da UEFA somou 129 gols em 163 partidas. Ao contrário de nomes históricos desta lista, Messi dispensa apresentações, até porque continua em atividade, no Inter Miami. Chegará aos 1000 golos?

Cristiano Ronaldo, 860 golos

Sim, claro que CR7 lidera a lista, tendo nascido numa época onde a contagem de golos é mais segura e menos sujeita quer a interpretações (Pelé) quer a azares da História (Bican). É impossível não ouvir falar de Ronaldo, com documentários sobre a sua vida, filmes e as primeiras páginas de jornais, revistas e sítios da web. As más línguas dizem que quer impedir que Messi o ultrapasse na contagem, mas as odds sugerem que Ronaldo queira simplesmente chegar aos 1000 golos por direito próprio.

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