COVID-19 impulsiona crescimento dos influenciadores digitais em Portugal

A Luvin é uma empresa dedicada a Marketing de Influência que, por estes dias, se depara com um novo desafio. À semelhança de outras áreas de actividade, também a comunicação em redes sociais está a aprender a adaptar-se às novas circunstâncias e ao cenário de crise sanitária.

Segundo Tiago Froufe, fundador da agência, o desafio é das marcas mas também de empresas como a Luvin que apoiam os influenciadores digitais a gerir as suas plataformas. «Mais do que nunca, é importante ter noção de que aquilo que o público procura é relevância nos conteúdos, mas também entretenimento», sublinha.

Em conversa com M.ª João Vieira Pinto, directora de redacção da revista Marketeer, Tiago Froufe conta que, ao longo das últimas semanas, os números cresceram bastante – tanto nas redes sociais dos influenciadores que gerem, como nos respectivos sites e blogs. A missão da Luvin tem sido de encontrar uma forma útil de juntar os novos interesses do público, conciliando também com as marcas.

Os influenciadores, por seu turno, podem ter um papel importante na divulgação de informação importante como é o caso das medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde. «Temos tido diferentes campanhas a serem activadas, muitas delas pro bono, e que pretendiam apenas informar os portugueses», conta.

Mas podem os conteúdos ir para lá do COVID-19? Tiago Froufe garante que sim, mas vinca que não deve haver um afastamento completo daquilo que a sociedade enfrenta. «Independentemente de também poder ser interessante essa criação de conteúdos, não nos podemos distanciar do período pelo qual passamos porque até pode ser mal interpretado.» Este e outros temas – incluindo o futuro da remuneração dos influenciadores – foram abordados na conversa em vídeo que pode acompanhar em baixo:

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