Costuma partilhar jornais no WhatsApp? Esta campanha lembra que é ilegal

Receber e partilhar jornais ou revistas em grupos de WhatsApp parece ter-se tornado prática comum. Tão comum que nem todas as pessoas envolvidas saberão que estão a fazer algo de errado. Por isso mesmo, a Visapress desenvolveu uma campanha para sensibilizar os portugueses e alertar para as consequências deste comportamento para a imprensa.

A entidade responsável pela gestão colectiva dos direitos de autor imanentes dos jornais, revistas e jornalistas espera, com esta campanha multimeios, incentivar os cidadãos a não partilharem conteúdos editoriais nas redes sociais. Televisão, jornais, rádio e plataformas online são os meios escolhidos para divulgar o apelo.

«Lançamos esta campanha agora pois pretendemos sensibilizar os portugueses para este problema. Temos noção de que, muitas vezes, quando recebem estes conteúdos e os partilham não existe noção da ilegalidade que está a ser cometida, mas tão importante como a ilegalidade é o prejuízo que isso acarreta para os órgãos de comunicação social e para os jornalistas. Queremos defender quem cria o conteúdo», explica Carlos Eugénio, director executivo da Visapress.

Além do WhatsApp, também o Telegram se tem mostrado um palco activo na partilha deste tipo de conteúdos, resultando até numa providência cautelar interposta pela Visapress cujo resultado será conhecido em breve.

«Sabemos que existem grupos que, de forma ilegal, distribuem jornais e revistas nas redes sociais WhatsApp e Telegram e, como tal, já foram tomadas as medidas que a Visapress entende como necessárias para que os proprietários desses grupos sejam chamados à justiça», acrescenta Carlos Eugénio em comunicado.

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