Congeladores e máquinas de café. O que compraram os portugueses para a quarentena?

Computadores ou ecrãs para trabalhar e estudar em casa poderia ser a aposta de quem tentasse adivinhar qual a categoria de bens de consumo electrónicos que mais cresceu no primeiro trimestre deste ano, em Portugal, mas seria um palpite errado. Dados da GfK mostram que os grandes electrodomésticos são responsáveis pelo maior salto dos três primeiros meses de 2020: a categoria cresceu 11,1%, registando uma facturação de 151 milhões de euros.

Os congeladores foram o produto com o melhor desempenho, mas também as máquinas de lavar e secar registaram um forte dinamismo. “Seguramente impulsionado pelo isolamento social vivido em Portugal”, indica a GfK.

A segunda categoria que mais cresceu diz respeito aos pequenos electrodomésticos (8,6%) com uma facturação de 72 milhões de euros. Neste caso, destacam-se os aparelhos de tratamento de ar, os secadores de cabelo e as máquinas de café.

Os equipamentos de escritório e consumíveis corresponde, à terceira categoria que mais cresceu (2%), uma vez mais, “alavancada pelo home office em que impressoras multifuncionais ganharam importância, verificando-se um grande crescimento em particular no final do primeiro trimestre”.

Por outro lado, categorias como fotografia (-25,7%), electrónica de consumo (-7,8%), telecomunicações (-1,6%) e tecnologias de informação (-1,5%) apresentaram quebras na facturação, no primeiro trimestre.

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