Cofina marca assembleia-geral para avançar com dissolução da empresa

A Cofina marcou para dia 27 de fevereiro a assembleia-geral de acionistas que vai decidir a dissolução e consequente saída de bolsa da sociedade que, após a venda da divisão de media, deixou de ter atividade.

Em comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG), Rui Pereira Dias, explica que, “tratando-se embora de uma AG anual, que por isso inclui na sua ordem de trabalhos os assuntos respetivos, a reunião para que se convocam os senhores acionistas tem como particular finalidade a discussão e votação da dissolução da sociedade com partilha imediata dos haveres sociais, à luz do que é proposto pelo Conselho de Administração”.

De acordo com o documento, “até à data, o Conselho de Administração não logrou encontrar alternativas de investimento para a sociedade e não tem qualquer perspetiva de que venha a surgir uma oportunidade nesse sentido”.

Tendo em conta que a antiga dona do Correio da Manhã, Negócios, Record e Sábado hoje se depara com a inexistência de novos investimentos “suficientemente atrativos”, o Conselho de Administração “considera terminado este ciclo e esgotado o objeto social da Sociedade”.

Por isso, propõe a dissolução imediata, bem como “a partilha imediata dos haveres sociais, atendendo a que, na presente data, não existem quaisquer dívidas na esfera da sociedade”, que totalizam 2.105.085 euros.

Os outros pontos da reunião, que decorrerá na sede da sociedade, no Porto, consistem na aprovação das contas do exercício de 2024 e dos relatórios de Governo Societário e Gestão, bem como da proposta de aplicação de resultados do exercício de 2024.

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