Cinco dicas para evitar problemas na coluna neste regresso às aulas

As patologias da coluna são um dos males que mais afecta os alunos portugueses. A poucos dias do regresso às aulas, várias associações médicas juntaram-se para lançar a campanha “Olhe pelas suas costas” para ajudar os pais e encarregados de educação a prevenir este tipo de problemas.

De acordo com as entidades envolvidas nesta campanha, onde consta, por exemplo, a Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV), cerca de 15% dos adolescentes portugueses sofrem de dores lombares e estima-se que 60% das crianças e jovens já tenham sofrido deste tipo de dores em algum período da sua vida. “O transporte de mochilas demasiado grandes e pesadas, a má postura em frente aos dispositivos electrónicos e as posições desaconselhadas ao estudar são alguns hábitos comuns que prejudicam a saúde das costas de crianças e jovens”, salientam.

O peso das mochilas é, assim, apenas uma das causas destes problemas, mas há muitas outras a ter em conta. Para inverter esta situação e salvaguardar a saúde das costas das crianças e jovens, estas sociedades médicas deixam cinco dicas para os pais e encarregados de educação:

• Optar por uma mochila que tenha duas alças e almofadas, de modo a não provocar contraturas musculares, ou por uma mochila de rodinhas;
• A mochila deve ter vários compartimentos, uma vez que os materiais devem ser distribuídos por forma a não causar pressão sobre os ombros;
• O tamanho da mochila não deve ultrapassar o nível superior dos ombros e deve ser colocada ao centro da coluna da criança;
• Recomendar o uso de um dossiê em substituição aos cadernos;
• Promover a prática de exercício físico, uma vez que a obesidade e o sedentarismo são também prejudiciais para a saúde das costas.

A campanha “Olhe pelas suas costas” tem o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV), Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia (SPN), Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), Associação Para o Estudo da Dor (APED), Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMGF) e Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação (SPMFR), além do apoio da Medtronic Portugal.

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