EDP: Compromisso a longo prazo

A sustentabilidade é, mais do que um objectivo, um pilar fundamental da estratégia e um compromisso que a EDP mantém e reforça continuamente junto dos seus stakeholders. É nesse sentido que a empresa tem a ambição de continuar a liderar a transição energética, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade, incentivando as melhores práticas e investindo em inovação e energias renováveis, e para a neutralidade carbónica. A EDP continua assim totalmente comprometida com a protecção do ambiente, a criação de valor social e a qualidade de vida das populações. O objectivo é agregar valor para os clientes, fornecedores e outros stakeholders, através das práticas, projectos e soluções mais sustentáveis.

Não é, pois, fruto do acaso que a EDP integre o Dow Jones Sustainability Index (DJSI) há 13 anos consecutivos. «Ser a empresa portuguesa com a maior longevidade neste índice de referência e voltar a merecer essa distinção, num ano que bateu o recorde de participações, é, claramente, o reconhecimento de que a EDP está no caminho certo », comenta fonte oficial da empresa. Até porque, «a empresa registou, mais uma vez, excelentes avaliações no DJSI nas diferentes vertentes de ambiente, social e ‘corporate governance’». Para este bom posicionamento da EDP contribuíram vários indicadores, entre os quais se destaca a classificação na dimensão ambiental, já que, com 94 pontos, mais um em relação a 2019, a EDP foi a segunda melhor. A empresa melhorou ainda o seu desempenho no critério de “corporate governance”, obtendo mais cinco pontos, e manteve boas avaliações nas vertentes económica e social. Foi ainda distinguida como “Best in Class” em 10 dos 27 critérios – mais um face ao ano anterior –, confirmando assim as suas boas práticas em vertentes tão diversas como estratégia de acção climática, gestão de risco de recursos hídricos, reportes ambientais e sociais, gestão da cadeia de fornecimento, cidadania, envolvimento de stakeholders ou direitos humanos. «É a confirmação que mantemos o rumo certo, alinhado com o desenvolvimento sustentável e o combate às alterações climáticas.»

Estar neste índice é também um incentivo para a empresa continuar a melhorar as suas boas práticas ambientais, sociais e de “corporate governance”. Sendo a EDP líder da transição energética, o desafio e a ambição continuam a passar pela aposta nas energias renováveis e em novas soluções de eficiência energética que contribuam para a descarbonização. «E, num momento tão decisivo como o actual, marcado pela emergência climática e pelo impacto de uma pandemia global, esse compromisso é ainda mais relevante neste nosso contributo para a protecção do ambiente, para a criação de valor hoje e para as gerações futuras», comenta a mesma fonte oficial da EDP.

Objectivos ambiciosos

Até 2030, a energética portuguesa planeia reduzir em 90% as emissões específicas directas de dióxido de carbono, em comparação com os níveis registados em 2015. Fonte oficial da empresa garante que a EDP está alinhada com a ambição global de reduzir as emissões de carbono e assim contribuir para o combate às alterações climáticas – uma estratégia que passa, por um lado, pela descarbonização da produção, e, por outro, pela electrificação do consumo, através de electricidade produzida a partir de energias limpas. No plano da descarbonização da produção, o fecho antecipado das centrais a carvão na Península Ibérica – entre as quais a de Sines, antecipado para Janeiro de 2021 – é o exemplo de uma das mais recentes decisões a reforçar esse compromisso, a que se juntam muitos outros investimentos e iniciativas que promovem a descarbonização. «Este é um passo decisivo para a neutralidade carbónica, que se complementa com a oferta de soluções de baixo carbono aos seus clientes, quer pela oferta de soluções de eficiência energética, quer pela oferta do solar descentralizado ou a aposta na mobilidade eléctrica, que tem ganho cada vez mais utilizadores», salienta. Em paralelo, o plano estratégico da empresa prevê ainda que a forte e contínua aposta nas energias renováveis permita que, em 2030, o grupo possa garantir que 90% da energia que produz será de origem renovável.

O plano da EDP passa ainda por diminuir em 40% as emissões indirectas de CO2, entre 2015 e 2030. A redução das emissões indirectas, ou seja, na sua cadeia de fornecimento e outros usos indirectos de energia, resulta na sua maioria da redução do uso do carvão, cuja cadeia de extracção e transporte da matéria- -prima, também emissora de CO2, deixa de existir. No entanto, a importância de influenciar a cadeia de fornecimento da EDP também é relevante para a empresa, que iniciará de forma mais proactiva o incentivo para que os seus prestadores de serviço comecem a implementar medidas internas de redução.

Projectos sustentáveis de energia limpa

A EDP acaba de lançar as candidaturas para a terceira edição do Fundo A2E, através do qual vai disponibilizar mais meio milhão de euros para apoiar projectos de energia limpa em cinco países africanos: Moçambique, Nigéria, Maláui e, pela primeira vez, Angola e Ruanda.

Na edição anterior, foram seleccionados oito projectos dentro das áreas a que este programa de financiamento dá prioridade, como saúde, educação, negócios, agricultura e comunidades. No Quénia foram escolhidos três projectos: KarGeno, com um sistema de irrigação sustentável para agricultores; Dadreg, que se candidatou com um sistema solar de 15 kWp, que irá permitir que 980 jovens de um bairro carenciado tenham acesso a formação profissional; e “Ilha da Esperança”, um sistema solar de 20 kWp para abastecer um centro comunitário na ilha Rusinga, que acolhe órfãos e crianças vulneráveis, envolve um jardim de infância, uma escola primária e outra secundária, um orfanato e ainda uma clínica médica e um laboratório de informática. No Maláui foi escolhido um projecto da UNICEF para a instalação de sistemas de energia solar para bombear água em duas escolas e comunidades vizinhas no Maláui. O sistema vai permitir o acesso da população desta zona a água potável. Um segundo projecto, o “Easi- -Water, Easi-Pay”, prevê a instalação de 50 bombas de energia hidroeléctrica e 50 kits de irrigação para apoiar os trabalhos de 250 pequenos agricultores em três distritos do Maláui. Em Moçambique, o Fundo A2E seleccionou o projecto VIDA, que pretende instalar painéis solares para sistema de irrigação por bomba de água e iluminação de centro de formação. Na Tanzânia, o projecto escolhido é da fundação Aga Khan, que propôs a criação do “Interruptor Solar de Mwanza”, um sistema solar para o hospital Aga Khan e oito equipamentos solares de aquecimento de água. Por fim, na Nigéria, foi seleccionado o centro Salesians of Don Bosco, para instalar um sistema solar que abasteça um centro de formação profissional. Desde que foi lançado, em 2018, o Fundo A2E já recebeu mais de 260 candidaturas, tendo disponibilizado cerca de um milhão de euros para apoiar projectos que, através das energias renováveis, contribuem para o desenvolvimento social, económico e ambiental de comunidades em zonas remotas. Estima-se que os projectos apoiados pela EDP nos últimos três anos através deste programa beneficiem de forma directa a vida de mais de 55 mil pessoas e, indirectamente, de mais de um milhão de pessoas.

Trabalhar para ser sustentável

A sustentabilidade não é um tema novo para a EDP, já que há pelo menos 20 anos que está no seu ADN e se tornou um elemento essencial na sua estratégia e no seu plano de negócios. «Quase se pode dizer que a EDP está na origem do que hoje é comum dizer-se que é uma tendência», comenta fonte oficial da empresa. Por isso, tem sido também um factor relevante na sua comunicação, transmitindo a mensagem de uma empresa que não quer parecer sustentável, mas sim que trabalha no seu dia-a-dia para esse objectivo.

E esta é uma dimensão que atravessa toda a empresa, em todas as suas vertentes, desde a financeira à ambiental, passando pelos recursos humanos. «Comunicar a sustentabilidade é a consequência do nosso trabalho, reflectido desde logo no plano de negócios da empresa, que integra esta dimensão na sua estratégia. É com esta premissa que se constrói uma imagem sólida, consistente e se assegura uma mensagem clara, transparente e, com muito trabalho, compensadora pelo reconhecimento externo do nosso esforço.»

Hoje a EDP é reconhecida a nível mundial como uma das utilities mais sustentáveis do mundo, como atesta o índice de sustentabilidade Dow Jones, e os investidores confiam neste caminho, contribuindo para que as emissões de “green bonds” da empresa tenham sido sempre um sucesso no mercado. Todos estes indicadores ajudam a construir uma estratégia de comunicação assente nos princípios de inovação, responsabilidade e humanismo que orientam a EDP.

A construção de um desenvolvimento sustentável é hoje um desígnio mundial reclamado pela maioria dos cidadãos e das comunidades em geral. A EDP acredita que quando a estratégia de uma empresa está alinhada com as expectativas da sociedade, a sua estratégia de comunicação consegue destacar os valores que lhe estão subjacentes e demonstrar, através das práticas internas, como se pretende atingir um objectivo que é de todos. «É com esta consistência e solidez que se consegue reforçar a credibilidade da mensagem e garantir um maior envolvimento, quer dos colaboradores, quer das comunidades envolventes, reforçando de forma estruturante a imagem da empresa de sustentabilidade e responsabilidade social, que tem sido uma ferramenta essencial para conseguir, por um lado, partilhar as nossas iniciativas e projectos e, por outro lado, garantir um envolvimento cada vez maior dos colaboradores e das comunidades», finaliza a mesma fonte.

Artigos relacionados