Centro Vasco da Gama: Um agregador de experiências ímpares
Desde a sua inauguração, o Centro Vasco da Gama, em Lisboa, tem vindo a consolidar-se como um ponto de referência não só para compras, como também para lazer, atraindo tanto residentes como turistas. «Ao olhar para os nossos indicadores de performance, percebemos que temos vindo a superar as expectativas, ano após ano, o que nos enche, obviamente, de orgulho e nos incentiva a continuar este caminho, pautado pela inovação, pela diferenciação e por uma escuta activa dos consumidores», afirma o director Pedro Amaral.
Além de ter 100% das lojas ocupadas, o centro atingiu um total de 21 milhões de visitas, em 2023, e, já em 2024, foi distinguido com o prémio Cinco Estrelas Regiões. «Somos um verdadeiro agregador de experiências, que aposta numa visão 360º, combinando compras, gastronomia, lazer e serviços, sem nunca esquecer questões tão importantes como a sustentabilidade.»
Ao longo destes 25 anos, vivenciaram vários momentos marcantes no centro, lado a lado com os visitantes e lojistas. Entre eles, os processos de refurbishment, que têm vindo a contribuir para manter o espaço actual, moderno e ajustado às necessidades dos milhares de pessoas que por ali passam diariamente: desde a expansão da esplanada à renovação do food court, de várias áreas comuns e do parque de estacionamento – que tornam cada visita ainda mais cómoda e conveniente. «Não posso deixar de destacar também a expansão da Zara – uma das marcas que está presente desde o dia da inauguração –, ou a abertura da FNAC, em 2008 – considerada uma loja âncora, que veio reforçar o nosso pilar de cultura e lazer. Mais recentemente, posso mencionar a Jornada Mundial da Juventude, durante a qual recebemos milhares de jovens, a quem disponibilizámos uma área exclusiva para conviver e fazerem as suas refeições. Foi um momento que nos desafiou, mas ao qual respondemos à altura», afirma Pedro Amaral.
O Centro Vasco da Gama desempenhou um papel fundamental na revitalização da Zona Oriental de Lisboa. A Expo 98 foi o ponto de partida para que todos começássemos a olhar para uma área que, antes, era somente industrial. «Desenvolvemos infra-estruturas e impulsionámos o comércio, reunindo uma oferta diferenciadora que nos permitiu posicionar, desde logo, como um destino de conveniência que agrega lojas, restaurantes e opções de lazer, como o cinema. A soma destes factores acaba por se reflectir no reconhecimento do Parque das Nações, mas também no seu desenvolvimento socioeconómico, já que o centro emprega cerca de duas mil pessoas.»
UM ANO EM FESTA
Em Abril, mês em que o centro soprou as 25 velas, este marco foi celebrado com os seus visitantes. «Com a missão de promover a democratização do acesso à cultura, tivemos um concerto gratuito da artista portuguesa Inês Marques Lucas, e inaugurámos uma exposição com uma série de fotografias envoltas em nostalgia, que espelhavam a evolução do espaço ao longo do tempo. Além disso, realizámos um passatempo com oferta de cartões Surprise e juntámo-nos aos lojistas para assinalarmos a data com descontos especiais. Continuámos a trabalhar numa programação de lazer diversificada para proporcionar momentos memoráveis no centro, ao longo do ano, como o Openstage, um palco inovador onde artistas emergentes puderam apresentar o seu talento, nos meses de Junho e Julho, ou as Sunset Sessions, que animaram os finais de tarde de Verão. Comemorámos ainda a chegada de novas marcas, como a Gleba ou o quiosque da Joana Reymão Nogueira, no terceiro trimestre, e estamos a preparar um dos momentos marcantes para o futuro do centro: a abertura do River Deck, novidade que trazemos para cima da mesa – literalmente – ainda em 2024. Trata-se de um espaço inspirado nas mais recentes tendências europeias, em termos de zonas de restauração, onde estarão reunidos 15 conceitos gastronómicos que incluem a cozinha portuguesa e sabores de vários pontos do mundo. Prometemos conquistar não só o paladar dos visitantes, mas também o olhar, através de uma decoração moderna, pensada ao pormenor para uma experiência de excelência, e, claro, uma vista privilegiada sobre o Tejo», conta o director do Centro Vasco da Gama.
INOVAÇÃO E PROXIMIDADE
«A nossa missão passa por proporcionar uma experiência completa e conveniente a todos os que nos visitam. Neste contexto, trabalhamos diariamente para manter a nossa oferta comercial relevante e procuramos actualizar o nosso espaço e os nossos serviços, de forma a torná-los mais cómodos. O objectivo passa ainda por tornar a cultura mais acessível, bem como acções de responsabilidade social e ambiental que aportem valor para a comunidade e para o planeta. Nesta mesma linha, os valores que nos definem são a inovação, a proximidade, a sustentabilidade e cultura, num centro que se quer cada vez mais ajustado às necessidades dos visitantes, antecipando tendências de consumo», promete Pedro Amaral.
No que concerne à sustentabilidade, «recentemente, o centro fez um balanço da última década, que permitiu retirar ilações muito interessantes. Neste período, reduzimos o consumo de energia em 40%, o de água em 13% e estamos a reciclar 58% dos resíduos que produzimos. Estas conclusões são encorajadoras para continuarmos a apostar em medidas amigas do ambiente. Temos objectivos específicos, pretendemos atingir um nível de consumo de água igual ou inferior a dois litros por visita, utilizar a água da chuva ou reutilizar água de forma a representar até 25% do consumo total no centro, aumentar a eficiência energética para 245 kWh/m2, atingir uma taxa mínima de reciclagem de 80% e reduzir os resíduos enviados para aterro para um máximo de 2%, até 2030. São, sem dúvida, as nossas grandes missões, actualmente».
O centro pretende também envolver os seus visitantes na preocupação ambiental e estimular a adopção de práticas mais sustentáveis. Um exemplo são as Water Refill Stations, distribuídas em vários pontos do centro, para que quem os visita possa encher a sua garrafa de água, evitando a utilização de mais plástico.
ANTECIPAR TENDÊNCIAS E NECESSIDADES
A adaptação às mudanças do mercado, às tendências e às novas exigências dos visitantes é crucial para o centro ser uma referência. Um dos maiores focos foi a digitalização, para se manterem próximos dos consumidores e relevantes face àquilo que procuram. A criação de uma app que permite preparar a visita ao centro, a digitalização de serviços e a forte presença nas plataformas digitais são exemplos disso. Em 2023, lançaram o serviço digital [MY PLACE] to Park, em duas variantes: primeiro, inauguraram um parque de estacionamento exclusivo para bicicletas e trotinetes; depois, seguiu-se o alargamento aos carros, com lugares especiais que podem ser reservados antecipadamente, localizados numa zona privilegiada de acesso ao centro, que torna a visita ainda mais cómoda. Uma funcionalidade que, até ao final deste ano, será gratuita.
UMA EXPERIÊNCIA DISTINTA
Apesar da localização estratégica, devido à proximidade do aeroporto e de serviços de comboios e autocarros para todo o país, o que contribui para a afluência de pessoas em “trânsito”, a verdade é que só se consegue atrair visitantes com uma boa oferta. É por isso que o centro aposta, desde sempre, em reunir uma vasta variedade de marcas nacionais e internacionais, nas quais se pode encontrar desde bens essenciais a produtos de luxo. Ao longo destes anos, passou a integrar – directa ou indirectamente – os roteiros de quem planeia uma visita à capital portuguesa, uma vez que está próximo de espaços que recebem eventos de grande dimensão, como a FIL e o MEO Arena, mas também de pontos como o Teleférico e Oceanário, acabando por complementar a experiência de quem vem a um concerto, a uma feira, ou conhecer as atracções do Parque das Nações. Conscientes do maior fluxo de turistas na cidade, também actualizaram os seus serviços, ao longo dos anos, para maior conveniência dos mesmos, nomeadamente o Luggage Home, onde podem guardar as suas malas, e a instalação de painéis, no Piso 1, que permitem acompanhar a informação sobre as partidas do aeroporto de Lisboa.
O FUTURO É AGORA
Segundo o director do Centro Vasco da Gama, os planos passam por dar continuidade ao compromisso que assumiram desde o início: assegurar uma oferta diferenciadora, num espaço confortável, que permita proporcionar a melhor experiência a todos os que os visitam. «A inovação é intrínseca a todas as decisões que tomamos para acompanhar – e até mesmo antecipar – tendências. Do ponto de vista comercial, estão a ser trabalhadas alterações interessantes, disponíveis para os visitantes a partir de 2025. Mas já este ano, falando de uma perspectiva estratégica, sem dúvida que a renovação do Piso 3 para receber o River Deck será um dos gold moments do centro.»
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Aniversário das Marcas”, publicado na edição de Outubro (n.º 339) da Marketeer.