MEO: A apoiar o surf desde o início

Desde o início do ano que o Mundo foi confrontado com um novo vírus e obrigado a parar. Os campeonatos de surf, à semelhança de outras competições, viveram tempos de incerteza, que levaram a World Surf League (WSL) a repensar e a adaptar as provas a esta nova realidade. Portugal será palco de um destes novos eventos especiais – o MEO Portugal Cup of Surfing.

Ainda em Portugal, a etapa do WCT, também patrocinada pelo MEO, será já no início do próximo ano, em Fevereiro, na praia de Supertubos. Dois eventos que a marca de telecomunicações tem vindo a apoiar ou não estivesse o MEO «sempre ao lado dos surfistas, apoiando o seu regresso às competições desde o início», conforme lembra Luiza Galindo, directora de Marketing de Comunicação do MEO.

A Liga Mundial de Surf (WSL) decidiu cancelar o circuito mundial, o que significou o adiamento de provas em Portugal. Que impacto teve esta decisão para o MEO?

Com o cancelamento do circuito mundial em 2020, a Liga Mundial de Surf provou ter a capacidade de se reinventar e continuar a levar o melhor do surf além-fronteiras. Prova disso é a realização de uma série de eventos especiais em todo o mundo, a ocorrer antes do início do circuito mundial de 2021, num formato adaptado às actuais circunstâncias da Covid-19 – o WSL Countdown Series.

Portugal será palco de um destes novos eventos especiais, o MEO Portugal Cup of Surfing. De 28 de Setembro a 2 de Outubro o surf internacional regressa às ondas portuguesas, com grandes nomes do circuito mundial já confirmados, como Ítalo Ferreira, Jeremy Flores, Kanoa Igarashi, o embaixador MEO Frederico Morais e também os surfistas do MEO H-Team Mafalda Lopes e Afonso Antunes.

O MEO Portugal Cup of Surfing vai ser um evento muito limitado em termos de espectadores no local, pelo que a WSL irá fazer um maior investimento na transmissão que, com a ajuda do MEO enquanto patrocinador principal e parceiro tecnológico, irá levar sinal de qualidade aos quatro cantos do mundo. A expectativa do MEO e da WSL é que a transmissão da prova bata recordes de audiência.

Este vai ser um evento especial e provavelmente único, uma vez que, em 2021, o circuito mundial de surf regressa aos melhores spots de todo o mundo. Em Portugal, a etapa do WCT, também patrocinada pelo MEO, será já no início do próximo ano, em Fevereiro, na praia de Supertubos.

O MEO, em conjunto com a WSL, já está a trabalhar para que o MEO PRO 2021 seja mais uma vez uma aposta ganha.

Ainda assim, a competição nacional Liga MEO Surf 2020 está a decorrer, tendo retomado em Julho. Quais os motivos na base dessa decisão?

Desde o momento do adiamento das primeiras etapas e durante todo o período de confinamento, o MEO, enquanto patrocinador, esteve sempre em permanente coordenação com a Associação Nacional de Surfistas – ANS, numa lógica positiva de procurar o “quando” e o “como” que permitissem o regresso do melhor surf nacional à competição.

Assim que houve a primeira notícia de que o desporto ia voltar com o regresso do futebol, não fazia sentido nenhum que o surf (modalidade individual e sem contacto físico) não voltasse ao activo. O MEO está e sempre esteve ao lado dos surfistas, apoiando o seu regresso às competições desde o início.

Por ter sido a primeira competição de surf em todo o mundo a realizar-se em fase de pandemia, e por se manter como o único título oficial sénior em disputa em 2020, a Liga MEO Surf já foi referenciada um pouco pelos quatro cantos do mundo – Espanha, Brasil, Uruguai, Peru, Austrália e até na própria WSL, com transmissão global.

Qual o balanço da Liga MEO Surf 2020?

Tem sido uma agradável surpresa. Primeiro, porque já concluímos a 1.ª fase, com três etapas realizadas na Figueira da Foz, Ericeira e Sintra e todas elas sem qualquer incidência. Segundo, porque é notória a adesão não só dos surfistas como do público, que acompanhou a emissão em directo, evidenciando a importância que esta plataforma competitiva tem no panorama do desporto em Portugal. Terceiro, porque a Liga MEO Surf foi ela também um agente positivo da retoma da economia, por permitir que uma série de profissionais (surfistas, equipas logísticas, produção de audiovisuais, jornalistas, entre outros) retomassem as suas vidas activas e respectivos rendimentos.

Adicionalmente, podemos destacar que o MEO-H Team tem estado em grande destaque. Não só porque duas etapas foram vencidas por atletas da nossa equipa (Frederico Morais e Afonso Antunes), como também eles próprios simbolizam o confronto de gerações, um dos desígnios da Liga MEO Surf, fomentando a melhoria contínua que também desejamos para o surf em Portugal.

De que maneira o contexto de pandemia afectou a realização dos moldes em que as provas são realizadas?

O plano de contingência da Liga MEO Surf, feito em coordenação com a Federação Portuguesa de Surf e o IPDJ, procurou reduzir os espaços do campeonato ao mínimo dos mínimos. Assim, foram anuladas as zonas de utilização colectiva (tendas de atletas e para convidados) assim como a sponsors village. Por outro lado, todas as medidas de protecção individual foram também implementadas com sucesso.

Para a 2.ª fase da Liga MEO Surf, a sponsors village será retomada debaixo de medidas específicas que permitam que o MEO, e outros patrocinadores, possam retomar o seu contacto com os visitantes da competição.

O retorno (mediático e financeiro) é, de alguma forma, menor este ano quando comparado com anos anteriores?

A Liga MEO Surf foi a primeira e única competição de surf a ser retomada em todo o mundo este ano. Este feito mereceu uma grande cobertura mediática por parte da imprensa nacional e internacional, pelo reconhecimento da Liga MEO Surf como um agente de retoma de actividade socioeconómica do País, bem como pela promoção de Portugal como um local seguro a visitar.

Por isso, o MEO não regista qualquer alteração no mediatismo histórico da Liga MEO Surf, antes pelo contrário, uma vez que o regresso desta competição, visto com bons olhos e como exemplo para muitas outras competições, trouxe um contributo muito importante para a economia local e para o turismo doméstico do nosso País.

Qual a estratégia de comunicação traçada para este ano no surf?

A aposta do MEO ao surf nacional remonta a 1997, e desde então que esta se tem tornado numa das principais marcas nacionais a impulsionar a modalidade em Portugal. A associação a este desporto faz parte de uma estratégia global de comunicação e conteúdos das marcas da Altice Portugal. Um dos nossos principais objectivos é continuar a assegurar o compromisso com a modalidade e potenciar o seu crescimento através do apoio aos eventos competitivos e do apoio e acompanhamento dos atletas desde cedo.

A marca MEO patrocina vários eventos nacionais e internacionais, com destaque para a Liga MEO Surf, que conta já com 10 edições, e para o MEO Rip Curl Pro Portugal. A associação a estas duas competições vem reforçar a aposta da Altice Portugal, através da sua marca MEO.

Como tem decorrido o apoio a atletas?

Além do apoio aos principais eventos de surf, seja como patrocinador principal, seja enquanto parceiro tecnológico, o apoio do MEO está também reflectido na aposta em atletas de renome do surf português, sendo disso exemplo o patrocínio ao Tiago “Saca” Pires, durante mais de uma década, ou a Frederico “Kikas” Morais, desde 2007.

Há vários anos que o surf é um desporto além-fronteiras com um impacto positivo no dia-a-dia de quem o pratica e o MEO tem vindo a acompanhar esse caminho, de mãos dadas com a modalidade.

Prova da contínua aposta da marca reflectiu- se na edição do ano passado do Caparica Surf Fest, onde foi apresentado o MEO H-Team, uma equipa de alta competição composta por promessas do surf nacional, como Afonso Antunes, Carolina Santos, João Vidal, João Roque de Pinho, Joaquim Chaves, Mafalda Lopes, Miguel Matos, Rodrigo Lebre e Santiago Graça, e cujo mentor é Frederico Morais, embaixador do MEO.

Porquê a criação do MEO H-Team?

O MEO H-Team tem o propósito de inspirar e desafiar os mais jovens a não desistir e a lutar pelos seus sonhos e objectivos. Com o objectivo de realçar o valor humano de uma modalidade que é praticada por pessoas de todas as partes do mundo, o MEO H-Team é um grupo de atletas com um claro sentido de missão de humanizar a sociedade através do surf e com uma grande consciência de que aquilo que fazemos tem impacto no mundo em que vivemos.

A criação do MEO H-Team veio permitir dar palco e notoriedade a uma nova geração de atletas e visa reforçar o posicionamento do MEO enquanto uma marca de causas, cada vez mais humanizada. Cada um destes atletas tem marcado presença em iniciativas da Altice Portugal, no âmbito da actuação da marca MEO e da Fundação Altice, em prol de uma maior intervenção e responsabilidade social.

Como se enquadra o projecto “The Unwanted Shapes” na estratégia do MEO?

A sustentabilidade é um dos principais pilares da Altice Portugal, e é através da sua marca MEO e da Fundação Altice que a empresa tem procurado consciencializar a sociedade para estes problemas. É alinhado a este mindset que a Altice Portugal tem vindo a desenvolver diversas acções ambientais e sustentáveis, como a limpeza de praias ou a recolha de plástico dos oceanos.

“The Unwanted Shapes” é um projecto que pretende inspirar a sociedade a vencer o problema do consumo de plástico, através daqueles que têm uma forte ligação com o mar – os surfistas. Assim, o shaper Luís Carvalho, em parceria com o MEO, desenvolveu cinco pranchas de surf, surfáveis, construídas a partir de plástico doméstico, recolhido e descartado.

Foi durante a última edição do MEO Rip Curl Pro Portugal, em Peniche, que o MEO colocou cinco surfistas a competir pela mesma causa, criando um special heat – “Beat the Plastic Waste”. A iniciativa – protagonizada por Afonso Nunes e Mafalda Lopes, atletas do MEO H-Team, Frederico “Kikas” Morais, embaixador da marca e os surfistas Conner Coffin e Brisa Hennessy – pretendeu consciencializar e alertar a sociedade para a protecção dos mares e oceanos, convidando todos os fãs da modalidade a associarem-se a mais uma causa ambiental.

Como é, hoje, percepcionada a marca MEO neste território?

A ligação histórica do MEO ao surf existe há mais de 20 anos, quando a marca assegurou a primeira transmissão mundial, via internet, de uma etapa do Campeonato Mundial de Surf, realizada na Praia Grande. O MEO é percepcionado pelos portugueses como uma marca do surf, que leva tecnologia e inovação aos locais mais longínquos e desconhecidos, com o objectivo de apresentar e levar o surf nacional ao mundo.

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