Bruxelas encosta Temu à parede e exige informações sobre venda de bens ilegais e perigosos
A Comissão Europeia quer que a plataforma ‘online’ Temu forneça informações pormenorizadas e documentos internos sobre as medidas adotadas contra a presença e o reaparecimento de comerciantes que vendem produtos ilegais no seu mercado em linha.
O executivo comunitário enviou um pedido de informações, ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais, sobre as medidas adotadas para reduzir o risco de disseminação de produtos ilegais e os perigos relacionados com a proteção dos consumidores, a saúde pública e o bem-estar dos utilizadores.
Além disso, Bruxelas, segundo um comunicado hoje divulgado, solicita esclarecimentos pormenorizados sobre os sistemas de recomendação da Temu e o risco para a proteção dos dados pessoais dos utilizadores da plataforma de vendas ‘online’.
A Temu, que foi designada em 31 de maio de 2023 como uma plataforma ‘online’ muito grande, deve fornecer as informações solicitadas até 21 de outubro de 2024 e, após a avaliação das respostas, a Comissão determinará as próximas etapas, que podem passar pela abertura de um processo de infração.