Brinquedos digitais preocupam 60% dos pais
A maioria dos pais (60%) preocupa-se com o facto de os filhos brincarem mais com ecrãs (tablets e telemóveis) do que com brinquedos reais. O estudo “Jogo real e Dispositivos 2.0” da Imaginarium revela, contudo, que 64,5% dos pais estima que os seus filhos destinam menos de duas horas semanais a jogar com recurso a opções digitais.
Além disso, as crianças parecem preferir as actividades que fomentam a criatividade, como é o caso dos trabalhos manuais e dos instrumentos musicais. Só depois chega a preferência por tablets, telemóveis e canais de YouTube. Os jogos de mesa, ainda assim, surgem em terceiro lugar.
O mesmo estudo indica ainda que as crianças querem a companhia dos pais quando utilizam brinquedos tradicionais – 71,8% vs 1% dos que pedem a presença dos pais quando brincam com ecrãs.
A Imaginarium descobriu também que, apesar de os jogos reais reunirem a preferência da maioria, os dispositivos 2.0 estão presentes em diferentes momentos do dia-a-dia das crianças. Até porque cerca de 61% dos pais mostra-se a favor de que os filhos brinquem com este tipo de tecnologias de vez em quando. Os trajectos de automóvel e transportes públicos são a situação mais comum para as faixas etárias dos 0 aos 3 anos e dos 4 aos 6. Aumentando a idade, os dispositivos servem como uma espécie de recompensa para quando acabam de fazer os deveres.