Autoridades francesas apreendem 63 mil peças falsificadas na contagem decrescente dos Jogos Olímpicos
Por ano, empresas francesas perdem 1,7 mil milhões de euros com a contrafacção de produtos, de acordo com dados do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia. Grandes eventos com o Campeonato Europeu de Futebol ou os Jogos Olímpicos, que este ano decorrem em Paris, aumentam o tráfego destes artigos e é precisamente o que acontece neste momento na capital francesa.
No Mercado das Pulgas, em Saint-Ouen, as autoridades fecharam 11 lojas e confiscaram 63 mil peças falsificadas, entre as quais roupas, calçado e artigos de couro das marcas Louis Vuitton e Nike, avança a Fast Company. Forma detidas dez pessoas.
Contudo, as acções policiais na zona, que não são novidade, têm sido alvo de críticas, uma vez que agravam a situação em que muitos dos vendedores se encontram – um em cada três residentes vive na pobreza.
Recentemente, os organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris e o Comité Olímpico Internacional tornaram-se membros da associação francesa de protecção à propriedade intelectual (Unifab – Union de Fabricants), que trabalha com marcas para consciencializar sobre os riscos relacionados com os produtos contrafeitos, que frequentemente violam regulamentos de segurança e ajudam a financiar actividades ilegais.
Segundo a mesma fonte, a Unifab ajudou a treinar 1.2 mil agentes alfandegários para verificar a autenticidade das mercadorias relacionadas com as Olimpíadas de 2024, sendo que a mascote e as roupas oficiais são os alvos mais prováveis de réplicas ilegais.