Artistas plásticos e Orquestra Sinfónica cruzam-se nos novos separadores da RTP2
Arrancam hoje os novos separadores de emissão da RTP2. Assinados por um conjunto de artistas plásticos e com banda sonora a cargo da Orquestra Sinfónica Portuguesa – acompanhada pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos -, visam dar continuidade ao trabalho do canal no sentido de dar visibilidade à arte contemporânea nacional.
«Estas pequenas peças (exclusivas) audiovisuais de televisão sublinham a importância da RTP ao introduzir um discurso artístico na programação do seu segundo canal de televisão, como estímulo à experimentação no campo das artes em televisão», afirma Nicolau Tudela, responsável pela área de Arte da RTP.
Neste caso em concreto, os novos separadores assentam no número “2”, que serviu de inspiração a todo o projecto. «Numa total liberdade conceptual e formal, permitiu criar outras leituras e reinterpretações artísticas na produção de novos ou renovados ‘objectos imagéticos’», explica ainda Nicolau Tudela.
Alice Geirinhas, Luís Lázaro Matos, José Pedro Croft e Tomás Cunha Ferreira foram os artistas plásticos desafiados pela RTP2, a quem se juntaram ainda a compositora Anne Victorino d’Almeida e a maestrina Joana Carneiro. Ao longo dos próximos meses, o canal promete apresentar separadores da autoria de mais artistas.
De acordo com Teresa Paixão, directora da RTP2, «a numerologia diz que ‘dois’ significa equilíbrio, ponderação e conhecimento». Em comunicado, adianta ainda que «a 2, como é conhecido o segundo serviço de programas da RTP, é um canal do conhecimento, da diversidade e da inovação feito por uma equipa sensata e alegre». No entanto, sentem, por vezes, falta de «uma certa boémia, de algo experimental, de romper com o convencional».