Anúncios verdes: World Federation of Advertisers lança guia para prevenir greenwashing

A sustentabilidade das marcas e aquilo que fazem (ou não) para ajudar a combater a crise climática é, cada vez mais, um tema na ordem do dia e algo que os anunciantes e responsáveis pela comunicação das insígnias devem ter em conta. Contudo, muitas são aquelas que sucumbem ao chamado “greenwashing” – técnica que passa a ideia de que os produtos em causa são sustentáveis quando não o são.

Para evitar que isto continue a acontecer, a World Federation of Advertisers (WFA) lançou um guia que ensina as marcas a garantir que as afirmações de sustentabilidade que fazem nas suas estratégias de marketing são credíveis tanto para consumidores como para reguladores.

27 marcas que, juntas, representam 50 mil milhões de dólares anuais em investimento publicitário já apoiaram o guia, onde neste documento estão enumeradas seis regras fundamentais que devem, em teoria, ajudar a evitar o greenwashing:

– As afirmações não devem ser enganadoras e a sua base deve ser clara.

– Os profissionais de marketing devem apresentar provas claras para todas as afirmações feitas.

– A comunicação não deve omitir informação e, caso o espaço ou o tempo sejam limitados, deve ser encontrada uma solução para que a informação esteja acessível aos consumidores.

– Os profissionais de marketing devem basear as suas afirmações sustentáveis no ciclo de vida completo dos seus produtos.

– Os produtos comparados em anúncios devem ser utilizados para o mesmo fim e a base de comparação deve ser clara para os consumidores, para que possam tomar uma decisão informada.

– Os profissionais de marketing devem incluir toda a informação sobre o impacto ambiental dos produtos publicitados que é solicitada pela lei, reguladores ou códigos de conduta dos quais são signatários.

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