American Airlines e US Airways chegam a acordo sobre fusão

Os conselhos de administração da American Airlines e da US Airways aprovaram a fusão entre as duas companhias aéreas. Se o negócio avançar, dará origem à maior transportadora aérea dos Estados Unidos, com um valor de mercado estimado em 11 mil milhões de dólares (8,25 mil milhões de euros), e uma das maiores do mundo.

O conselho de administração da American Airlines, que desde há um ano enfrenta um processo de reestruturação ao abrigo de um plano falência, terá sido pressionado pelos credores a aceitar o negócio.

As administrações das duas companhias já confirmaram que a nova entidade irá manter o nome American Airlines e será liderada pelo actual CEO da empresa, Tom Horton. Os credores da American Airlines serão detentores de 72% do capital da nova companhia, enquanto os restantes 28% ficarão nas mãos dos investidores da US Airways.

De acordo com a agência Reuters, o conselho de administração da nova companhia, que ficará sediada em Fort Worth, Texas, será composto por 12 membros: quatro da US Airways (incluindo o CEO, Doug Parker), três da American Airlines (incluindo o CEO, Tom Horton), e cinco pessoas que serão nomeadas pelos credores da American Airlines.

O acordo de fusão fica agora dependente da luz verde do Tribunal de Falências norte-americano, que acompanha a reestruturação da American Airlines, bem como da aprovação das autoridades antimonopólio do Departamento de Justiça.

Se o negócio avançar, a nova companhia vai ter 94 mil empregados, uma frota de 950 aviões, 6.500 voos diários, nove aeroportos centrais e uma facturação de quase 39 mil milhões de dólares. Números que configuram um concorrente de peso para a United Continental Holdings (com um valor de mercado estimado em 12,4 mil milhões de euros) e para a Delta Air Lines (8,7 mil milhões de euros), as restantes companhias aéreas norte-americanas que ofecerem rotas transoceânicas.

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