Além do marketing
Por Jorge Farromba, D&TS-Governance, People advocate e manager Internal Communication & Mobilization na TAP Air Portugal
Temos vindo desde a pandemia a tomar consciência de um novo mundo – ou, pelo menos, assim acreditamos – onde existe menos poluição e onde todos somos mais sustentáveis.
Passámos a reciclar mais, a utilizar bicicletas, efectuar mais desporto, ser mais saudáveis na alimentação, ser ambientalmente responsáveis com a nossa roupa. Invertemos a nossa pegada ambiental com a aquisição de viaturas eléctricas – muito embora seja mais no sector empresarial, fruto dos incentivos.
As marcas automóveis têm efectuado um esforço enorme em mostrar que todos temos de fazer essa transição para o elétrico, mas muitas vezes não olhamos para todo o ciclo de produção do mesmo. As marcas têm inovado na procura de soluções que menos impactem com o ambiente na construção das baterias, mas também na criação de automóveis “mais sustentáveis” com utilização de produtos reciclados e/ou recicláveis. O papel do software, da IA, da aerodinâmica e da I&D tem sido a tônica neste novo mundo automóvel
O marketing começou a mostrar a importância desta transição eléctrica e o governo por criar verdadeiras políticas de mobilidade para esta transição onde tem de decidir o modo como a energia nos chega “à mão” nos carregadores elétricos – obtida ou não a partir de fontes sustentáveis.
Neste novo mundo da electrificação sobra pouco tempo para invertermos a mobilidade automóvel. O passado ensinou-nos muito do que não devemos fazer. O presente diz-nos como temos de aprender com esse legado para construir um futuro melhor e um planeta mais sustentável.