Afinal, como funciona o Tinder? Há forma de contornar o algoritmo?

O algoritmo de redes sociais como o Instagram, Facebook ou TikTok é constantemente alvo de críticas e perguntas, mas estas não são as únicas plataformas sob o escrutínio dos internautas. Também as aplicações de encontros geram dúvidas: por que razão nos são sugeridos determinados perfis e não outros? Como é que funcionam as recomendações? Existe forma de enganar o sistema e conseguir mais “matches”?

Segundo o Tinder, estas são algumas das perguntas mais frequentes por parte dos utilizadores e está na altura de responder: “O factor mais importante que pode ajudar os nossos membros a melhorar o seu potencial de match no Tinder é… usar a app.”

Na prática, é dada prioridade a utilizadores activos e a matches de utilizadores que estejam activos ao mesmo tempo. “Não queremos desperdiçar o tempo das pessoas ao mostrar-lhes perfis de membros inactivos”, explica o Tinder. “Queremos que os nossos membros tenham ligações com significância, conversas e, em última instância, que se conheçam na vida real.”

Ou seja, usar a app com regularidade faz com que os utilizadores fiquem mais visíveis e, por seu turno, vejam mais perfis – aumentando a probabilidade de match. “Esta é a parte mais importante do nosso algoritmo e está totalmente sob o controlo dos nossos membros.”

Outros factores a ter em conta são a proximidade e a afinidade. É por isso que o Tinder convida os utilizadores a incluírem informações sobre hobbies e gostos pessoais, que poderão ajudar a aumentar o número de matches.

O Tinder revela também que tende a recomendar perfis de pessoas com fotografias semelhantes àquelas de que o utilizador já gostou no passado. Por exemplo, se um utilizador gostar de fotos ao ar livre, festivais ou praias, o Tinder vai perceber que esse é um foco de interesse.

Por outro lado, o algoritmo do Tinder não leva em consideração classes sociais, religião ou etnia. “Não acreditamos em estereótipos”, sublinha a app.

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