Acha que o Natal pode ser sustentável? Faz parte da maioria dos portugueses
Segundo o estudo do Observador Cetelem Natal 2021, 79% dos portugueses inquiridos considera que é possível ser sustentável durante o período festivo. No entanto, também são muitos os que concordam que a sustentabilidade fica em segundo plano nesta altura do ano (82%), com a grande maioria dos inquiridos (90%) a considerar que a época do Natal é um período de consumo excessivo.
De um modo geral, os inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e os 44 anos, são os que mais acreditam que o Natal pode ser sustentável (uma média de 84%). Já os mais velhos, na faixa etária dos 65 aos 74 anos, são os que menos acreditam nesta premissa (70%).
Segundo o estudo, de forma a tornar o período festivo mais sustentável, 75% dos portugueses vai adoptar algumas práticas neste sentido: reutilizar os enfeites de Natal (44%), reutilizar a árvore de Natal artificial (36%), reutilizar os sacos para utilizar nas compras (24%), comprar apenas artigos essenciais (23%) e reutilizar o papel de embrulho/laços (21%). Uma vez mais, os mais jovens, entre os 18 e os 25 anos, são os que mais se preocupam em adoptar pelo menos uma destas medidas sustentáveis (60%).
Já para apoiar o comércio e a produção local, 31% dos portugueses inquiridos vai comprar produtos e presentes feitos em Portugal, 18% pretende comprar em lojas do seu bairro/perto de casa e 15% tem a intenção de comprar a produtores locais. Ainda assim, 25% afirma que não tenciona apoiar o comércio local de nenhuma forma. Entre os que compram no comércio local, 27% diz pretender gastar mais do que no ano passado, nomeadamente, os jovens dos 25 aos 34 anos (42%) e residentes da zona Centro do País (60%).
Quanto à participação em iniciativas solidárias, um terço dos portugueses admite fazê-lo, sendo os inquiridos entre os 35 e os 44 anos os que mais participam neste tipo de acções (40%). Relativamente às iniciativas, 13% afirma que costumam comprar postais/cartões de Natal da UNICEF, 11% participa na iniciativa “Pai Natal Solidário” e 10% compra produtos solidários em que uma parte reverte para instituições.