O novo Imposto Especial de Consumo sobre os refrigerantes deverá causar ondas de choque no mercado português. Para Diogo Pereira Dias, director Ibérico da Sumol+Compal, só há uma forma de contrariar a tendência: apostar na diferenciação
2017 afigura-se um ano desafiante para a maioria das empresas dos sectores das bebidas, após a entrada em vigor, no início do mês, do novo Imposto Especial de Consumo (IEC) sobre as bebidas açucaradas. Para a Sumol+Compal, que tem no seu portefólio marcas de refrigerantes como Sumol, 7Up ou Pepsi, é mesmo expectável uma quebra das vendas deste tipo de produtos no mercado nacional.
«A categoria de refrigerantes terá em Portugal uma tendência de decréscimo, em virtude da nova carga fiscal que incide sobre a categoria. O famoso IEC fará aumentar os preços dos refrigerantes de forma significativa», vaticina Diogo Pereira Dias, director Ibérico da Sumol+Compal.
Em entrevista à Marketeer, o responsável garante, contudo, que a empresa sabe como contrariar as adversidades: com um reforço no mercado internacional, que no final do primeiro semestre de 2016 representou 27% das vendas totais da Sumol+Compal (ou 41,8 milhões de euros); e com a manutenção da aposta da marca Compal na fruta nacional, tratando o «mercado de sumos e néctares como o vinho trata o seu mercado, isto é, quase com regiões demarcadas.»
A entrevista a Diogo Pereira Dias pode ser lida na íntegra na edição de Fevereiro de 2017 da revista Marketeer.
Texto de Daniel Almeida