Starbucks vai abrir pelo menos duas lojas em 2015
A cadeia de coffee shops Starbucks inaugurou ontem uma nova loja no El Corte Inglés, em Lisboa, o nono espaço da marca em Portugal. Com o objectivo de dar continuidade ao seu plano de expansão no território nacional, o Grupo Vips – que detém a Starbucks em Portugal – pretende abrir pelo menos mais duas lojas no próximo ano.
Depois dos anos mais negros da crise, que obrigaram a abrandar o ritmo de expansão, o grupo de origem espanhola considera agora que existem condições para reforçar a sua presença no mercado português. «O Grupo Vips está a investir novamente em Portugal e vai continuar a fazê-lo. Tivémos um compasso de espera, mas provámos que vale a pena investir em Portugal e no próximo ano vamos abrir várias lojas», adiantou à Marketeer Luís Rocha de Mello, director de Operações da Starbucks Portugal, à margem da abertura da nova loja no El Corte Inglés.
Sem adiantar muito mais pormenores acerca dos planos de expansão do grupo, o responsável garantiu que está prevista «certamente» a inaguração de «mais do que uma loja» em 2015. Quanto à localização dos novos espaços, tudo está em aberto. «Temos muito por onde crescer dentro de Lisboa, mas também no resto do País, incluindo ilhas», sublinha Luís Rocha de Mello.
Quanto à nova loja no El corte Inglés (localizada no piso zero, junto à entrada principal), conta com uma superfície de 115 metros quadrados e dá emprego a cerca de 15 colaboradores. Com um design alinhado com o mais recente conceito de lojas Starbucks, o novo espaço pretende simular os armazéns de café, o que fica patente por elementos como o metal enferrujado, as madeiras escuras ou as grelhas expostas no chão. «É um design mais moderno e que procura ir às raízes da Starbucks, à forma como o café é trazido pelo mar até aos portos e armazéns de café», explica o director de Operações da Starbucks Portugal.
Com esta nova abertura, a Starbucks alcança um total de oito lojas na zona da Grande Lisboa e Cascais, às quais soma uma outra licenciada, no Aeroporto de Lisboa.
Texto de Daniel Almeida