5 dicas para não ser enganado durante a Black Friday
A Black Friday é um fenómeno cada vez mais online e isso pode ter algumas vantagens (como comodidade), mas também riscos para os consumidores. Fraude ou burla são perigos à espreita de quem opta por aproveitar os descontos ou promoções típicos da época sem sair de casa.
Dados do Banco Central Europeu citados pela Revolut apontam para a realização de transacções fraudulentas no valor de 1,8 mil milhões de euros, todos os anos. Com este cenário como pano de fundo, a fintech apresenta uma lista com cinco recomendações para que os portugueses se possam proteger:
1 – Visitar o website do retalhista directamente
Durante os períodos de maior movimento de compras online, os cibercriminosos recriam sites legítimos de retalhistas, através dos quais podem fazer phishing ou partilhar malware. Também poderão divulgar e publicitar ofertas falsas através das redes sociais, como Facebook ou Instagram.
A Revolut deixa o lembrete: se a promoção for boa demais para ser verdade, provavelmente não é. Assim, se se ouvir falar de uma boa oferta na Black Friday ou Cyber Monday de um determinado retalhista, o melhor é ir directamente ao site do mesmo, evitar clicar em anúncios e links nas redes sociais;
2 – Usar cartões descartáveis sempre que possível
Este tipo de cartão pode ser usado uma vez para pagamentos online, antes de ser destruído e o seu número substituído. Isso impossibilita os criminosos de aceder ao dinheiro, mesmo que consigam saber os detalhes do seu cartão;
3 – Activar as notificações push para cada compra
Vivemos um tempo em que estamos sempre a ser bombardeados de notificações, mas estas podem ser realmente úteis. Activar as notificações push para quando se registarem débitos nas contas permitirá detectar possíveis fraudes em tempo real, podendo ser denunciadas imediatamente. Desta forma, também o reembolso poderá ser mais rápido;
4 – Actualizar as apps e o dispositivo
Manter sempre as apps e o dispositivo actualizados para evitar bugs e beneficiar de todas as funcionalidades de segurança. Ser vigilante e se subitamente se deixar de receber qualquer tipo de contacto, como chamadas ou SMS, confirmar com o operador se os sistemas estão funcionais, para garantir que não se foi vítima de SIM swap – um esquema no qual se clona o chip do telemóvel;
5 – Adicionar o cartão a Apple Pay ou Google Pay
Quando se faz uma compra com estes métodos, o retalhista recebe um código encriptado exclusivo e não o número do cartão original. Isso aplica-se a transacções online e físicas e, se em loja se quiser usar o smartphone ou wearable para pagar, não é preciso digitar o PIN, evitando assim o risco de alguém ver o código.