48% dos internautas portugueses interage com as marcas
O estudo “Wave 7 – Crackin The Social Code”, divulgado pela Universal McCann, conclui que 48% dos inquiridos portugueses interage com as marcas para conhecer novidades sobre produtos, uma percentagem superior à media mundial de 31,3%.
Ainda na interacção com as marcas, 38% dos inquiridos admite que usa as redes sociais para expôr uma situação pessoal ou apresentar uma reclamação e 34% para solicitar ajuda ou conselhos, contra uma média mundial de 25%, em ambos os itens. “Em suma, os consumidores tendem a ligar-se a marcas que respondam a cinco necessidades básicas: relacionamento, diversão, aprendizagem, progressão e reconhecimento”, refere o estudo.
«Os portugueses estão hoje numa fase mais madura no modo como se relacionam online com as marcas. É crucial que as marcas tenham um entendimento profundo das motivações dos consumidores online, para perceberem como podem entrar nessa dinâmica: gerar valor para o consumidor de modo a receberem em troca a sua atenção e convertê-la em negócio», sublinha em nota de imprensa Pedro Batista, director-geral da Universal McCann Portugal.
O estudo “Wave 7 – Crackin The Social Code”, que visa analisar e comparar a evolução do tempo despendido e forma de interacção dos utilizadores com a media social, revela ainda que os portugueses utilizam a internet sobretudo para enviar mensagens para amigos (81%), fazer o upload de fotos (80%) e utilizar o botão like ou outro similar para partilhar as suas apreciações (79%). O Facebook e o YouTube são as redes sociais onde os internautas mais interagem.
O documento revela ainda que, no último semestre, 78% dos inquiridos portugueses geriu o seu perfil numa rede social e 91% visitou a página de uma amigo, acima da média global de 68,3% e 78%, respectivamente. Os portugueses recorrem ainda às redes sociais para aumentar a sua network profissional, seja para alargar a rede de contactos (62%), para construir a carreira (54%) ou para auto-promoção (38%).
Apesar de estarem cada vez mais “ligados”, 70% dos internautas portugueses confessam que estão preocupados com a quantidades de dados pessoais que circula online, ainda que 41% não se importe que as empresas registem o seu comportamente online, se for para melhorar a sua experiência.
O estudo monitorizou perto de 50 mil utilizadores activos de internet em 65 países de vários pontos do mundo.