25% das compras de Natal serão feitas online
Cerca de um quarto das compras de Natal deverão ser feitas online. Segundo dados da Deloitte, o mercado online tem vindo a crescer em Portugal e prevê-se que possa representar 25% das compras de Natal já este ano.
Apesar do crescimento verificado, as lojas físicas continuam a ser as preferidas dos consumidores. As famílias portuguesas justificam esta escolha com factores como serviço personalizado de atendimento, políticas de devolução e maior confiança nos meios de pagamento utilizados.
As lojas físicas são também o meio de eleição para pesquisa pré-compra. Os portugueses que procuram ideias e aconselhamento para as suas compras de Natal recorrem maioritariamente a estabelecimentos com paredes e tecto (63%). Seguem-se os sites das marcas (37%), recomendações de amigos (31%) e redes sociais (28%).
Quanto ao valor que pretendem gastar, o Estudo de Natal da Deloitte 2019 aponta para um orçamento médio de 387 euros por agregado familiar – num aumento de nove euros em relação ao ano passado. Outro estudo do Observador Cetelem aponta para 388 euros.
Este valor inclui gastos estimados em presentes, refeições, eventos sociais e viagens. Segundo o mesmo estudo, o aumento do orçamento das famílias para a época natalícia é justificado com o optimismo demonstrado em relação à economia nacional: de entre os oito países analisados pela Deloitte, Portugal é o que regista um índice de confiança económica mais elevado (72%). Trata-se, ainda assim, de um valor abaixo da média europeia de 461 euros.
«Depois de um período de acentuado pessimismo durante os anos da crise, a confiança das famílias portuguesas na evolução da economia e do seu poder de compra tem assistido a uma evolução positiva desde 2012. Essa recuperação não se traduz, contudo no nível de gasto durante a quadra natalícia que, apesar de uma ligeira recuperação, se mantém estável nos últimos 5 anos em valores inferiores a metade do que se observava nos anos pré-crise», sublinha Pedro Miguel Silva, associate partner da Indústria de Consumo da Deloitte.