Zara, Primark e Mango estimam subida dos preços inferior a 5% até fevereiro

Os preços do vestuário em Espanha poderão aumentar até 5% até fevereiro, que inclui as férias de Natal, em comparação ao período anterior de seis meses, entre março e agosto deste ano, segundo revela o “Monitor da Atividade do Retalho Têxtil”, realizado pelo grupo empresarial ARTE, uma associação têxtil fundada por empresas como Inditex (proprietária da Zara), Mango ou Primark.

A sondagem realizada pelo grupo a retalhistas concluiu que 75% dos executivos participantes estimam aumentos de preços entre zero e até 5% apesar de a inflação em Espanha estar a diminuir.

“A evolução do preço das matérias-primas, o aumento do custo do transporte e o aumento dos custos associados às novas exigências ambientais exigidas das empresas, gerarão leves aumentos nos preços do setor nos próximos seis meses, em um contexto de moderação da inflação”, assume o relatório da ARTE.

Os executivos preveem que os preços de vestuário e calçados aumentarão em média 2,2% entre setembro e fevereiro, o que é semelhante ao aumento de 2% no setor retalhistas têxtil em relação ao mesmo período do ano passado, com base no relatório.

No período de setembro a fevereiro, dominado pelas compras de fim de ano, 77% dos executivos de grandes retalhistas esperam que as vendas de vestuário em Espanha aumentem até 10% em comparação aos seis meses anteriores, já 8% dos executivos preveem que as vendas de roupas aumentarão entre 10% e 20% nesse período e 15% deles disseram temer estagnação ou queda de até 5%.

A inflação anual da UE em Espanha fixou-se em 1,8% nos 12 meses até outubro. A inflação da UE para o mesmo período foi de 2,3%.

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