Walt Disney é a marca mais bem preparada para o futuro

As gigantes tecnológicas como a Apple, Google e Amazon podem ser as mais valiosas mas não necessariamente as que têm melhores armas para enfrentar o futuro. O FutureBrand Index 2018 revela que a Walt Disney é, actualmente, a marca mais bem preparada não só para sobreviver como também para prosperar ao longo dos próximos anos.

Segundo o relatório, “um conjunto de empresas familiares, pré-milénio e há muito estabelecidas no mercado estão a mostrar resiliência”. Além disso, as edições anteriores do índice têm revelado que as marcas com melhor percepção entre o público são as que contam mais vantagens competitivas: as pessoas querem comprar os seus produtos, pagar mais por eles e, além disso, trabalhar nos seus escritórios.

Em segundo lugar no top encontra-se a chinesa Moutai, logo seguida pela Gilead, Apple e Abbvie. As posições seguintes são ocupadas pela Nike, Ping Na Insurance, Naspers, Samsung, Nvidia, China Life Insurance Company, Microsoft, Inditex, Sinopec, Netflix, Intel, American Institute of Architects, Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, Toyota e The Boeing Company.

Uma das principais conclusões a tirar da edição deste ano do FutureBrand Index é que as empresas chinesas estão a tornar-se cada vez mais relevantes. Em 2016, apenas duas integravam o top 25; este ano, são seis, cinco das quais do sector financeiro. Segundo Jon Tipple, Chief Strategy Officer da FutureBrand, as marcas chinesas beneficiam, tal como as norte-americanas, de um grande mercado doméstico.

«As marcas chinesas são construídas sobre um sistema de valores distintivo que prioriza o longo-prazo em vez do curto, o constante em vez da evolução implacável, o respeito, a harmonia e o bem-estar», explica o mesmo responsável, citado pelo The Drum. «Elas são humanas de uma forma inata. Apesar de ser irrealista simplesmente transferir esses valores para o Ocidente, uma preocupação maior com a força da marca a longo-prazo por oposição a métricas de desempenho de curto-prazo, como vendas e cortes de custos, poderia beneficiar muito as marcas ocidentais», indica ainda Jon Tipple, acrescentando que «o curto-prazo torna as marcas banais. A banalidade mata as marcas».

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