Vodafone e Nos partilham activos para acelerar desenvolvimento das redes móveis
A Vodafone Portugal e a Nos vão trabalhar em conjunto no desenvolvimento das redes móveis no País. Para que o processo seja mais rápido e eficiente, assinaram um acordo para partilha de activos que descrevem em comunicado como “histórico” e que permitirá a ambas as empresas terem as condições necessárias para aumentar a cobertura móvel e a qualidade dos seus serviços de Norte a Sul – especialmente em zonas mais rurais e do interior.
Promover uma maior coesão territorial, responder às necessidades reais e diferenciadas das populações, mas também aos desafios que a actual conjuntura social e económica coloca são os objectivos da parceria. Embora partilhem activos (antenas, torres ou amplificadores, por exemplo), a Vodafone Portugal e a Nos continuam a ser operadoras independentes, com diferentes ofertas e serviços para os respectivos clientes finais.
«Este acordo acontece num período especialmente crítico para o País e desafiador para o sector», afirma Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal. Segundo o responsável, trata-se de um momento crítico porque há uma pressão adicional sobre as redes de telecomunicações. Por outro lado, é desafiador pela dimensão e premência dos investimentos que são exigidos aos operadores.
«Assim, a par da manutenção de uma estratégia de prestação de serviços de qualidade e promotores da coesão territorial e social com benefícios para os nossos clientes e para o País, exigem-se investimentos eficientes, sustentáveis e ecologicamente responsáveis», adianta Mário Vaz. Além de melhorar a abrangência das redes móveis, a parceria envolve uma estratégia de redução de impactos ambientais e de custos de implantação e desenvolvimento.
Miguel Almeida, CEO da Nos, concorda que a «a parceria traz claros benefícios para todos os clientes, particulares e empresariais, nomeadamente mais e melhor oferta, e o mesmo serviço de excelência». Ao mesmo tempo, acrescenta, «abre caminho para o desenvolvimento da sociedade digital, potenciando o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, que tenham a capacidade de transformar a forma como vivemos, como trabalhamos, como aprendemos e como preparamos as nossas empresas para o futuro».
Miguel Almeida sublinha ainda o lado ecológico do acordo, uma vez que a partilha de infra-estruturas móveis permite reduzir a pegada ambiental.