Vodafone e Google Cloud criam plataforma de dados capaz de processar 50 terabytes/dia

A Vodafone e a Google Cloud estabeleceram uma parceria com a duração de seis anos que tem como objectivo potenciar a análise de dados confiáveis e seguros. As duas empresas comprometem-se a desenvolver a “primeira plataforma global de dados da indústria”, com capacidade para processar cerca de 50 terabytes de dados por dia, ou seja, o equivalente a 25 mil horas de um filme HD – e com tendência para aumentar.

Esta nova plataforma deverá contribuir para a criação de novos produtos e serviços digitais para os clientes em todo o Mundo, já que será possível processar e mover volumes significativos de dados entre diferentes continentes, por exemplo. Para isso, a Vodafone irá alojar o seu ambiente SAP e todas as cargas de trabalho de big data e business intelligence na Google Cloud.

Em comunicado, a Google informa que a Núcleo será a designação da plataforma e que irá albergar um novo sistema chamado Dynamo. Em traços gerais, este sistema irá conduzir dados por toda a Vodafone, garantindo mais rapidez e personalização: a operadora deverá conseguir adaptar os seus serviços de conectividade para residências e empresas, nomeadamente disponibilizar um acréscimo repentino na velocidade da banda larga.

A Vodafone já identificou mais de 700 casos nos quais o Núcleo e o Dynamo poderão ser úteis, reduzindo custos e removendo a duplicação de fontes de dados, por exemplo. Segundo Johan Wibergh, director de Tecnologia da empresa, «a Vodafone está a construir uma base poderosa para um futuro digital», assente numa grande quantidade de dados que, quando processados com segurança e disponibilizados, «irão transformar os serviços para os clientes e governos e as sociedades onde eles vivem e servem».

Já Thomas Kurian, CEO do Google Cloud, afirma que as empresas de telecomunicações estão a apostar, cada vez mais, na diferenciação das experiências que oferecem aos clientes, através de dados e análises. «E isto nunca foi tão importante como durante a actual pandemia», garante.

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