Vila Galé aumenta salários em 11% e sobe rendimento mínimo para 900 euros

A Vila Galé, que tem cerca de 1350 colaboradores em Portugal, vai dar aumentos médios de 11% este ano e subirá o salário mínimo praticado no grupo para 900 euros. O grupo hoteleira revela ainda que serão criadas soluções para apoiar o acesso à habitação e contribuir com outros apoios sociais e incentivos para os seus colaboradores.

Estas medidas visam contribuir para subir progressivamente o vencimento médio praticado e reforçar os benefícios dados aos colaboradores, e que incluem já, por exemplo, férias gratuitas e descontos até 65% nos hotéis Vila Galé, seguro de saúde, prémios anuais de produtividade, planos de formação contínua ou bolsas de apoio à educação, além de traduzirem uma redistribuição dos resultados alcançados no ano passado.

«Depois de dois anos muito difíceis, os resultados de 2022 revelaram-se uma agradável surpresa. Foi um ano de forte e rápida recuperação, em que o turismo provou mais uma vez a sua capacidade de resiliência e demonstrou o papel fundamental que tem na economia portuguesa», salienta, em comunicado, o presidente do grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, acrescentando que em 2023 o objectivo é manter o plano de expansão focado na valorização do património, continuando a apostar na recuperação e reabilitação de edifícios históricos e nos hotéis temáticos.

De acordo com dados partilhados pela Vila Galé, o grupo alcançou um volume de negócios de 218 milhões de euros em 2022, mais 20% do que o registado em 2019. Nos 27 hotéis em Portugal, as receitas somaram cerca de 135 milhões de euros – mais 17,5% quando se compara com o período pré-pandemia. Quanto às dez unidades no Brasil, tiveram receitas de 464 milhões de reais em 2022 (cerca de 83,6 milhões de euros), mais 25% do que em 2019.

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