Viajar pode ser como uma caixa de chocolates?

Marcar uma viagem sem saber qual o destino parece ser uma das mais recentes tendências em Portugal: em menos de uma semana, duas empresas de viagens apresentaram-se ao mercado com a vontade de retirar o peso da escolha do destino dos ombros dos portugueses. Depois de a Undecided Travelers ter lançado um passatempo através do qual vai colocar uma Maria Silva e um João Santos num avião para parte incerta, eis que surge a Chocolate Box.

Criada por Inácio Rozeira, a nova agência de viagens decidiu retirar o destino do processo de decisão. Hoje, devido à globalização e facilidade de acesso, «para que uma viagem seja verdadeiramente emocionante, é preciso começar a tirar elementos de conforto da equação», explica o responsável em comunicado.

Através da Chocolate Box, o viajante escolhe apenas a data, que deverá ter um mínimo de 30 dias de antecedência. O preço é fixo, sendo 495 euros por pessoa caso viajem em grupo ou 695 euros caso seja apenas um viajante. Em qualquer um dos casos, a viagem é de três dias, terá com destino um país que não exija visto e inclui alojamento em hotel de 4 ou 5 estrelas e pequeno-almoço.

Para que não se acabe numa cidade em que já se esteve, o site dá a hipótese de eliminar três destinos. Adicionalmente, é possível seleccionar alguns filtros com base nos gostos de cada um, para que a cidade escolhida seja não só uma surpresa mas uma boa surpresa.

Antes de iniciar a viagem, cada pessoa recebe uma caixa. Nela encontra-se o destino, dicas de coisas para fazer personalizadas de acordo com o viajante, uma máquina fotográfica Fuji Instax 8 e um livro da colecção “Viagens” da Tinta da China.

Sobre o nome da agência, Inácio Rozeira explica, em comunicado, que se trata de uma analogia ao filme “Forrest Gump”, em que a personagem principal lembra um dos conselhos da mãe: “A vida é como uma caixa de chocolates, nunca sabes o que vais encontrar.”

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