Viagens para fora descem, educação sobe

Na lista de gastos dos portugueses, nos últimos 12 anos, as viagens e férias fora de Portugal ocupam o primeiro lugar no que diz respeito às actividades que mais cortes de orçamento sofreram (51,7%). No extremo oposto, estão as actividades de educação que viram o consumo aumentar 30%, segundo um estudo do IPAM – The Marketing School.

Quanto às áreas em que os consumidores portugueses mais cortaram, destaque ainda para as viagens de curta duração (inferior a quatro dias) fora do País, viagens de curta duração dentro do País e alimentação fora de casa. Os almoços e jantares em restaurantes e os pequenos-almoços e lanches nas pastelarias desceram 50,5%.

O mesmo estudo revela que, apesar de 80% dos inquiridos admitir que a situação económica começa a dar sinais de melhoria, “o legado deixado pela crise obrigou os portugueses a alterarem os seus hábitos de consumo”. Para este ano, a visão é pessimista, com 22% a considerar que 2016 será pior do que 2015, no que diz respeito às perspectivas de consumo. No último ano, eram apenas 7%. Quanto ao poder de compra, 26% prevê que o cenário seja pior do que no último ano.

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