Vendas online já representam 23,7% da facturação da Mango

A Mango fechou 2019 com 41 milhões de euros em lucros brutos e um novo recorde de vendas na ordem dos 2.374 milhões de euros – o máximo anterior pertencia a 2015. O resultado apresentado hoje representa um salto de 6,3% em relação ao ano anterior.

Do total da facturação, uma fatia cada vez maior diz respeito ao mundo digital: as vendas online cresceram a um ritmo de 26,7%, tendo chegado aos 564 milhões de euros. No final do último exercício financeiro da marca espanhola de moda, representavam 23,7% do negócio.

Relativamente aos próximos exercícios, a Mango considera que continuará a registar um crescimento superior a 20% nas vendas online. A contribuir para esta evolução estarão os 10 armazéns logísticos que a insígnia espalhou pelo mundo, bem como a expansão do centro de Lliçà (Barcelona).

Olhando para as lojas físicas, a Mango aponta para um incremento de 5,5% em vendas comparáveis. Em números absolutos, chegou ao fim de 2019 com 2188 lojas, mais cinco do que no ano anterior. A área de vendas, por seu turno, caiu 1% para 803 mil metros quadrados.

«2019 foi um ano extraordinariamente satisfatório, no qual alcançámos o maior número de vendas da nossa história e conseguimos o maior aumento de lucros num exercício. Os excelentes números são o resultado do esforço e do grande trabalho de todos nós que fazemos parte da Mango e que nos permitem continuar a construir a empresa que queremos ser no futuro», comenta Toni Ruiz, CEO da Mango.

A insígnia de moda revela ainda que a actividade internacional manteve-se nos 77% do total, ficando o mercado espanhol responsável por 23% das vendas. A colecção de mulher continua a ser a mais relevante, mas as peças para homem apresentam um dinamismo acima dos 20% (ultrapassaram os 200 milhões de euros em facturação). Juntando as linhas de Man, Kids e Violeta, estes três negócios representaram 18% das vendas.

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