Vendas da Jerónimo Martins subiram 11% em 2013

biedronka_store_2No ano passado, as vendas preliminares da Jerónimo Martins totalizaram 11,8 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 11% em relação aos 10,7 mil milhões de euros arrecadados no ano anterior. Num “ano pleno de desafios”, a Biedronka, na Polónia, voltou a ser o motor do negócio do grupo.

“O crescimento de vendas foi atingido através da expansão e do aumento de 3,5% das vendas like-for-like [isto é, tendo em conta o mesmo número de lojas já abertas em 2012]”, explica o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos em comunicado. “O sólido aumento das vendas like-for-like resultou do forte crescimento de volumes, uma vez que a inflação registada no cabaz esteve essencialmente abaixo dos níveis registados em anos anteriores”, acrescenta a Jerónimo Martins.

Em Portugal, as vendas do Pingo Doce cresceram 3,9%, para 3,2 mil milhões de euros, enquanto as vendas like-for-like (sem contar com o segmento combustível) registaram um crescimento de 3,6%. Na área do comércio grossista, o Recheio atingiu vendas de 805 milhões de euros, mais 1,7% em relação a 2012.

Já no mercado polaco, as vendas da Biedronka subiram 15% (a uma taxa de câmbio constante), para 7,7 mil milhões de euros, enquanto as vendas like-for-like progrediram 4,2%. Em 2013, a Jerónimo Martins deu continuidade ao plano de expansão da Biedronka, com a abertura de 280 novas lojas na Polónia. “Acreditamos que o investimento realizado pela Biedronka para defender a sua liderança de preço, embora com impacto nas margens no curto prazo, foi fundamental para a sustentabilidade do desempenho da companhia acima do mercado, bem como para o fortalecimento da sua posição competitiva”, refere a Jerónimo Martins.

Quanto aos novos negócios do grupo português, quer a Hebe quer a Ara inauguraram 36 novas lojas nos mercados polaco e colombiano, respectivamente. As vendas destas companhias atingiram 80 milhões de euros.

Recorde-se que a Jerónimo Martins prevê investir 2,2 mil milhões de euros ao longo dos próximos três anos, sendo que 60 a 70% deste montante será canalizado para a Biedronka. O grupo pretende ainda abrir 200 novas lojas da Hebe até 2016.

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