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Usado, bom estado ou como novo: Wallapop explica o que realmente significam estas expressões no mercado de segunda mão
O mercado de compras em segunda mão tem registado um crescimento notável nos últimos anos, e Portugal acompanha essa tendência. De acordo com um estudo da Wallapop, 8 em cada 10 portugueses já compraram ou venderam produtos reutilizados.
Contudo, a diversidade de descrições nas plataformas digitais de revenda pode gerar incertezas nos consumidores, especialmente quando termos como “bom estado”, “como novo” ou “usado” são utilizados de forma subjetiva, sem um consenso claro sobre o seu significado.
Para resolver essas dúvidas e ajudar compradores e vendedores a tomarem decisões mais informadas, a Wallapop lançou um guia explicativo que visa clarificar a terminologia frequentemente utilizada nas transações de segunda mão. O guia descreve o que cada expressão realmente significa:
- “Como novo com etiqueta”: Produto sem sinais de uso e ainda com a etiqueta original.
- “Como novo”: Artigo com poucos sinais de uso, possivelmente utilizado uma ou duas vezes, mas sem desgaste visível.
- “Bom estado”: Produto utilizado com alguma frequência, funcional e sem danos importantes, podendo apresentar marcas de uso leves.
- “Usado”: Produto com desgaste mais visível, como riscos ou manchas, mas ainda funcional.
- “Com defeito”: Artigo que não está totalmente operacional, podendo ser ideal para reparação ou reutilização de componentes.
Além de definir as condições dos produtos, a Wallapop sugere que os consumidores verifiquem sempre as fotos detalhadas dos itens e comuniquem diretamente com os vendedores através do chat interno, garantindo mais transparência.
A plataforma reforça também a segurança nas transações, com proteção da transação financeira até 48 horas após a receção do produto. Caso haja discrepâncias ou defeitos, os utilizadores podem abrir uma ocorrência diretamente na aplicação, que irá intermediar o processo de resolução.
Este guia surge num momento de crescente procura por produtos de segunda mão, impulsionado pela consciência ambiental, pela busca de preços mais acessíveis e pela popularização das plataformas de revenda digital. Seguindo essas recomendações, consumidores e vendedores podem participar de forma mais segura no mercado de segunda mão, contribuindo para a promoção da economia circular de forma sustentável e protegida.