Universidade de Aveiro, SIC e CGD entre as entidades com mais pedidos de marcas
O número de pedidos de marcas a nível nacional cresceu ao longo dos últimos 20 anos, levando Portugal a ocupar o sexto lugar no ranking geral, apenas atrás de Itália, Reino Unido, Espanha, Alemanha e França. Segundo o estudo “Marcas Made in Portugal”, da Inventa International, o crescimento tem sido sólido, mas ainda há um trabalho significativo a fazer quando se fala em protecção de marca.
Entre 2001 e 2020, somente 20% das marcas portuguesas foram requeridas a nacional internacional. Segundo a Inventa International, as empresas estão muito focadas no mercado interno e podem perder, por isso, oportunidades de negócio além-fronteiras. Estes 20% comparam com a média europeia de 46%.
Quanto ao tipo de pedidos, verifica-se um equilíbrio em termos de classes de produtos (47%) e serviços (53%). No âmbito dos serviços, destacam-se aqueles que contemplam publicidade, marketing e administração de negócios, com esta classe a liderar a lista tanto em pedidos nacionais como internacionais.
Pedidos de marca em pandemia
O mesmo estudo compara ainda os pedidos de marcas nacionais entre 2019 e 2020, verificando-se uma estabilização que a Inventa International descreve como surpreendente, tendo em conta o contexto de pandemia. Em 2019, registaram-se 21.627 marcas requeridas, em Portugal. Em 2020, foram 21.471.
Universidade de Aveiro, SIC, Sociedade Portuguesa de Futebol, Porto Editora e Caixa Geral de Depósitos estão entre as entidades que submeteram mais pedidos de marca.
Olhando para os restantes mercados, a análise mostra que o volume de pedidos de marcas internacionais com titulares portugueses teve um decréscimo de 25% no ano passado. União Europeia e Reino Unido representaram 60% dos pedidos de marcas, seguindo-se os EUA. (7%), Brasil (6%) e China (4%).