Unicer investe 100 milhões de euros em fábrica e comunicação

sbApesar da quebra do mercado português, António Pires de Lima ainda tem motivos para sorrir ao apresentar os resultados da empresa a que preside: isto porque a Unicer encerrou 2011 com um lucro de 25 milhões de euros (M€) tendo gerado um free cash flow de 40 milhões de euros e uma diminuição da dívida para 190 milhões de euros.

As vendas líquidas atingiram os 490 milhões de euros – em 2010 tinham chegado aos 500 milhões -, com as exportações a continuarem a representar 30% do volume de negócio, com um aumento de 15 % em valor e 10 % em volume face ao período homólogo. Em 2011, saíram do País mais de 200 milhões de litros de bebidas da empresa, enquanto em 2010 tinham rondado os 190 milhões. De recordar que já o ano passado Pires de Lima tinha afirmado a sua ambição de «chegar aos 50% em cinco anos», ao nível da exportação.

Perante estes resultados, a Unicer definiu, para este ano, uma estratégia assente em dois grandes programas de investimento. Para já, e à semelhança da sua arqui-rival Sagres, avança com uma nova identidade, a que se associa uma nova forma de comunicar com o consumidor. Um investimento superior a 10 milhões de euros começa já a ser visível nos vários canais de distribuição. «Marcará ainda presença nos principais territórios de comunicação – Música, Futebol e Verão – e na própria comunicação e iniciativas de activação que mantêm, por tradição, a proximidade e a cumplicidade com o consumidor», informa a empresa.

Associada a este lançamento, surge a mais recente campanha de publicidade com nova assinatura, “A Vida é Super”.

Em paralelo, a Unicer tem previsto um plano de investimento de 80 milhões de euros a concretizar em Leça do Balio, até Março de 2013, para aumentar a capacidade de produção e modernizar a unidade industrial destinada ao negócio das cervejas, «tornando esta fábrica numa das mais modernas da Europa».

O investimento da Unicer em Leça do Balio já se iniciou e encontra-se na primeira fase de implementação do cronograma, com as intervenções em curso a serem indispensáveis à optimização da infra-estrutura industrial da empresa na área das cervejas.

A fábrica passará a funcionar com mais duas novas linhas de enchimento, tecnologicamente mais avançadas, e terá uma maior capacidade instalada de produção e enchimento. A capacidade instalada será, num primeiro momento, de 450 milhões de litros que, se necessário, poderão ser extensíveis até 600 milhões.

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