Um seguro de vida à nascença
As dúvidas são muitas quando se trata de decidir pela criopreservação das células estaminais de recém-nascidos. Mas há uma empresa portuguesa a dar cartas na matéria e há já casos de sucesso de utilização das amostras
Texto de Maria João Lima
São dias, semanas, meses de ansiedade. Qual será o sexo? Será parto normal ou cesariana? Nascerá perfeito? Vai ser parecido com quem? Tudo questões que passam pela cabeça dos pais durante os meses de gravidez. Mas há mais uma equação a ser levada em conta: a criopreservação, ou não, das células estaminais.
Foi em 2003 que arrancou a actividade da primeira empresa a fazer a criopreservação de células estaminais em Portugal. Ainda que nos primeiros três anos de actividade as amostras recolhidas não ficassem em Portugal, a partir daí tem sido no laboratório de Cantanhede que têm ficado as ditas células estaminais.
A Crioestaminal foi a empresa de criopreservação de células estaminais pioneira em Portugal (depois apareceram outras empresas nacionais como a Bebé Vida e a Bioteca) e é hoje o maior banco familiar de células estaminais no mercado português (com 35% de quota de mercado) e o 4.º maior a nível europeu, com mais de 50 mil famílias a confiarem-lhe a criopreservação.